Em meio a tensão no Oriente Médio, base dos EUA é atacada no Iraque
Após ataque, Pentágono classificou ação contra base aérea dos EUA no Iraque de “escalada perigosa”. Sete militares ficaram feridos
atualizado
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Uma base militar dos Estados Unidos no oeste do Iraque foi alvo de um ataque, nessa segunda-feira (5/8), no qual o Pentágono classificou como “escalada perigosa” em meio aos nervos à flor da pele no Oriente Médio.
O ataque contra a base aérea de Al Asad inicialmente foi revelado pela agência Reuters, e posteriormente confirmado pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III. Ao menos sete militares norte-americanos ficaram feridos durante a ação.
Apesar de nenhum grupo ter assumido a autoria do bombardeio até o momento, o Pentágono culpou o Irã e grupos rebeldes da região pelo ataque, sem apresentar provas.
Lloyd J. Austin conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, logo após o ataque, e declarou que a ação “demonstrou o papel desestabilizador do Irã na região”.
Situação delicada
O ataque contra a base dos EUA surge em um momento de apreensão no Oriente Médio, que vê a possibilidade de a guerra na Faixa de Gaza se estender, de forma definitiva, para outros países da região.
A tensão aumentou após a morte de importantes nomes do Hezbollah e Hamas, que geraram revolta nos grupos extremistas e no Irã.
O temor é de que uma retaliação do Hezbollah e do Irã, que prometeram vingança pelos assassinatos reivindicados por Israel, possa inflamar ainda mais a situação na região.
Como o maior apoiador do governo de Benjamin Netanyahu, os EUA são constantemente alvo de ameaças de grupos rebeldes do Oriente Médio.