Barril de petróleo vai a US$ 300 com proibições, alerta Rússia
Vice-primeiro-ministro russo também afirmou que medida levaria a fechamento do principal gasoduto de fornecimento para a Alemanha
atualizado
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Com o temor de que os países do Oeste proíbam a compra de petróleo russo, o vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak, afirmou que a medida teria “consequências catastróficas para o mercado global”. Entre elas, a alta do barril de petróleo para US$ 300 (cerca de R$ 1.517).
Estados Unidos e União Europeia avaliam restringir a compra do combustível da Rússia. A iniciativa pretende minar os recursos do país, que invade a Ucrânia desde 24 de fevereiro.
A substituição do material russo por fontes alternativas, de acordo com Novak, “levaria vários anos e será muito mais caro para os consumidores europeus, que serão as principais vítimas deste cenário”. Ele alertou que, com as restrições ao petróleo do país, o aumento do valor do barril no mercado internacional seria imprevisível.
A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo mundial, atrás apenas da Arábia Saudita.
Jen Psaki, secretária de Imprensa da Casa Branca, confirmou que os Estados Unidos pretendem negociar a importação de petróleo proveniente da Venezuela, como forma de isolar a Rússia.
Nesta segunda-feira (7/3), em entrevista transmitida ao vivo de Washington, Psaki adiantou que militares norte-americanos estão reunidos com autoridades venezuelanas para discutir um possível acordo comercial. Irã e Arábia Saudita também estão no radar norte-americano.