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Banco Mundial e FMI preparam ajuda de US$ 5,2 bilhões para Ucrânia

Em comunicado, as organizações disseram estar extremamente preocupados com os danos colaterais que a invasão russa causaria ao país

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Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
1 de 1 Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia - Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (1/3) o Banco Mundial e a FMI anunciaram um pacote de ajuda de US$ 5,2 bilhões para a Ucrânia. As organizações disseram estar extremamente preocupadas com os danos colaterais que a guerra tem causado no país.

O Banco Mundial está pronto para fornecer à Ucrânia US$ 3 bilhões dentro de alguns meses, dos quais US$ 350 milhões irão para Kiev na próxima semana. O FMI deverá transferir 2,2 bilhões até junho.

“Estamos profundamente chocados e entristecidos pelo devastador custo humano e econômico causado pela guerra na Ucrânia. Pessoas estão sendo mortas, feridas e forçadas a fugir, e danos maciços são causados ​​à infraestrutura física do país”, iniciaram em nota. “Estamos ao lado do povo ucraniano durante esses acontecimentos horríveis. A guerra também está criando repercussões significativas para outros países. Os preços das commodities estão subindo e correm o risco de alimentar ainda mais a inflação, que atinge mais os pobres”.

As instituições internacionais ainda comentaram sobre a volatilidade do mercado, ressaltando que houve “perturbações” no sistema financeiro e que a tendência é de piora, caso o conflito persista.

“As sanções anunciadas nos últimos dias também terão um impacto econômico significativo. Estamos avaliando a situação e discutindo as respostas políticas apropriadas com nossos parceiros internacionais”, finalizaram.

Assinaram o documento a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass.

Entenda o que é a Otan e o papel dela no cenário político-militar

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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
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Divulgação/Otan
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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

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Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

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Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

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A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

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A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

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O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

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A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

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Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

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Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

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Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão

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Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

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Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África

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Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa

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Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

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