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Avó e neta, vítimas do Hamas, são encontradas carbonizadas em Israel

Elas teriam sido queimadas vivas dentro da própria casa, em uma comunidade de Israel, durante o ataque do Hamas no sábado (7/10)

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Reprodução/Redes Sociais
Imagem colorida de neta e avó abraçadas. Noya, de 12 anos, e sua avó Carmela, de 79 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de neta e avó abraçadas. Noya, de 12 anos, e sua avó Carmela, de 79 - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma avó e sua neta de 12 anos foram encontradas mortas após a invasão do grupo Hamas a uma pequena comunidade israelense, no sábado (7/10). A embaixada de Israel no Brasil lamentou o ocorrido nas redes sociais, última quarta-feira (18/10), e esclareceu que elas não foram feitas de reféns no conflito entre Israel e Hamas.

A avó, Carmela, completaria 80 anos na última terça-feira (16/10). A neta, chamada Noya, de 12 anos, era fã de Harry Potter, portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e considerada “sensível” (de delicada) pela embaixada. “Duas boas almas que nunca esqueceremos. Abençoadas sejam suas lembranças”, lamentou a embaixada nas redes sociais.

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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis
Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023
Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

Segundo informações da GloboNews e do portal G1, os pais de Noya não estavam em casa no momento do ataque do Hamas, e elas teriam morrido queimadas vivas, já que membros do grupo terrorista não conseguiram invadir a casa e, por isso, atearam fogo ao abrigo, além de jogarem uma granada.

Veja a íntegra do lamento da Embaixada de Israel no Brasil:

Com lágrimas nos olhos e uma dor inconsolável partilhamos a triste notícia de que a pequena Noya e a sua avó Carmela foram encontradas mortas, assassinadas pelo #Hamas. Acreditava-se que elas tivessem sido raptadas, mas hoje seus restos mortais foram identificados. Noya, 12 anos, uma linda menina com autismo, inteligente e sensível. Carmela, sua avó, que ontem completaria 80 anos. Duas boas almas que nunca esqueceremos. Abençoadas sejam suas lembranças”

Contexto de mortos e feridos após ataque do Hamas

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 3.785 nesta quinta-feira (19/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até a quarta-feira (18/10), o número de óbitos era de 3.540. Com os dados de falecidos em Israel, somam-se 5,1 mil mortos. Juntos, o número de feridos passa de 17,7 mil, mais de 12 mil sendo palestinos.

As autoridades de Israel ainda não divulgaram um número atualizado, com o último recorte oficial sendo de 1,4 mil mortes até agora. Dessas, 306 são de soldados.

O número de pessoas feitas reféns pelo Hamas aumentou, tendo passado para 203.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados UnidosJoe Biden, em visita a Israel.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito.

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