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Aviões dos EUA sobrevoam Coreia do Sul para monstrar força à Pyongyang

Os aviões foram escoltados por caças F-15k sul-coreanos e F-16 norte-americanos que voaram da base aérea de Osan, a 120 quilômetros da fronteira entre as duas Coreias

atualizado

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bombardeiros nucleares B-1B
1 de 1 bombardeiros nucleares B-1B - Foto: Divulgação

Dois bombardeiros nucleares B-1B sobrevoaram da força aérea dos Estados Unidos sobrevoaram a Coreia do Sul nesta terça-feira (13/9), em uma demonstração de força para o regime norte-coreano.

Os aviões foram escoltados por caças F-15k sul-coreanos e F-16 norte-americanos que voaram da base aérea de Osan, a 120 quilômetros da fronteira entre as duas Coreias. Após o voo, estava programado para os bombardeiros voltarem à base aérea de Andersen, na ilha de Guam, sem pousar na Coreia do Sul.

Demonstrações como essa são comuns quando a animosidade aumenta na região, que tecnicamente está em estado de guerra. O conflito entre norte e sul nunca foi oficialmente encerrado em 1053 com um tratado de paz, apenas um armistício.

A Coreia do Sul não tem armas nucleares e depende da proteção norte-americana para desencorajar o regime de Pyongyang. Washington também tem estacionado cerca de 28 mil soldados no país, além de outras dezenas de milhares no Japão.

Atualmente, o B1-B não carrega armas nucleares como consequência do tratado de desarmamento das Nações Unidas. No entanto, os EUA ainda precisam converter o modelo para um bombardeiro sem capacidades nucleares, de acordo com um relatório de 2016 do Congresso norte-americano.

Na semana passada, a Coreia do Norte realizou seu último teste nuclear, o quinto e mais poderoso de sua história. A reivindicação de Pyongyang de ter utilizado ogivas “padronizadas” leva alguns analistas a temer que o país possa estar a caminho de desenvolver ogivas menores e mais sofisticadas que possam ser montadas em mísseis que podem chegar aos Estados Unidos.

De acordo com o especialista Siegfried Hecker, que visitou regularmente o país, o regime tem combustível nuclear o suficiente para cerca de 20 bombas no fim de 2016 e capacidade de produzir outras sete a cada ano.

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