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Autoridades se manifestam sobre a morte de líder do Hezbollah

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou preocupação com a escalada da violência no Líbano. Biden falou em “justiça”

atualizado

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Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images
O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, participa de uma cerimônia de comemoração por meio de videoconferência, marcando o 4º aniversário do assassinato do comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani, em Beirute, Líbano, em 3 de janeiro de 2024.
1 de 1 O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, participa de uma cerimônia de comemoração por meio de videoconferência, marcando o 4º aniversário do assassinato do comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani, em Beirute, Líbano, em 3 de janeiro de 2024. - Foto: Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

Líderes internacionais se manifestaram sobre o ataque de Israel que matou membros da cúpula do Hezbollah, entre eles, o chefe da organização, Hassan Nasrallah. O conflito no Líbano se intensificou na última semana, após uma ofensiva em série do Exército israelense.

Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, entre 16 e 27 de setembro, o conflito deixou 1.030 mortos no país, entre eles 56 mulheres e 87 crianças. Outras 6 mil pessoas ficaram feridas.

Neste sábado (28/9), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se manifestou por meio de um porta-voz. “O secretário-geral está profundamente preocupado com a dramática escalada dos acontecimentos em Beirute nas últimas 24 horas”, diz o comunicado.

“Esse ciclo de violência deve parar agora, e todos os lados devem recuar do abismo. O povo do Líbano, o povo de Israel, assim como a região mais ampla, não podem se dar ao luxo de uma guerra total”, reforçou a liderança.

O presidente americano Joe Biden também falou sobre o ataque às estruturas do Hezbollah. O chefe de Estado falou em “justiça” e disse apoiar “totalmente o direito de Israel de se defender”.

“Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã”, afirmou Biden.

O chanceler russo Sergey Lavrov mencionou o assunto em seu discurso na Assembleia Geral da ONU e lamentou o que chamou de “prática quase comum de assassinatos políticos” por parte de Israel. O Ministério das Relações Exteriores do país também divulgou um comunicado em que condena a ação.

“[Israel] tomou a iniciativa de matar cidadãos libaneses, o que quase inevitavelmente provocaria uma nova explosão de violência. Portanto, ele tem total responsabilidade pela escalada subsequente”, diz a nota.

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