Autoridades pedem doações de sangue para feridos em ataque
O xerife da cidade, Joseph Lombardo, solicitou ainda que fotos e vídeos do tiroteio sejam enviados para a polícia
atualizado
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A polícia do estado de Nevada e as autoridades de Las Vegas estão divulgando os locais para doação de sangue e solicitando a ajuda de voluntários.
As autoridades confirmaram que mais de 50 pessoas morreram e pelo menos 500 ficaram feridas no ataque do americano Stephen Paddock, de 64 anos, que disparou contra o público do “Route 91 Harvest Festival” da janela do seu quarto, na madrugada desta segunda-feira (2/10). Segundo o xerife local, Joseph Lombardo, quando a polícia localizou o atirador, ele já estava morto. No quarto, foram encontrados dez rifles.
Saiba como foi o ataque:
Stephen Paddock, o atirador, era um homem branco de 64 anos. A polícia de Las Vegas está, agora, procurando uma mulher de origem asiática de 62 anos que viveria na mesma casa que ele.
A polícia de Nevada também solicita a todas as pessoas que possuírem fotos e vídeos do tiroteio que mandem para o departamento. Várias gravações do momento dos disparos foram compartilhados pelas redes sociais. No entanto, a polícia pediu que as pessoas não transmitam pela internet ou compartilhem posições táticas de agentes no local do disparo. “Pode colocá-los em perigo.”
Policiais que estavam fora de serviço estão entre os mortos, de acordo com o xerife Joseph Lombardo. Dois policiais ficaram feridos – um deles está em estado crítico. As vítimas foram levadas para hospitais da região.
A área em torno da casa do atirador Stephen Paddock, na cidade de Mesquite, Nevada, foi bloqueada pela polícia local, segundo a imprensa.
Provável esposa
As informações sobre a detenção e o interrogatório de Mary Lou Danley, possível companheira do atirador, ainda são desencontradas.
Mary Lou Danley nasceu em 12 de outubro de 1954 e sua foto já foi divulgada pela polícia para auxiliar nas buscas. Além dela, os agentes procuram por dois veículos, um Hyundai e um Chrysler Pacifica, ambos registrados em nome do atirador. “Neste momento, não podemos considerar o tiroteio como um ato terrorista”, informou a polícia. “Parece, por hora, uma ação de um ‘lobo solitário'”.
Em seu perfil do Facebook, que já foi excluído, Mari Lou se descreve como “uma mãe orgulhosa e avó que vive a vida ao máximo”. Sua página era repleta de fotos de familiares e viagens. Já no LinkedIn, ela dizia que já havia trabalhado em cassinos e vivia em Reno, no estado de Nevada. Entre 2010 e 2013, trabalhou como recepcionista no Atlantis Casino Resort Spa.
Desde a sua saída deste emprego, não esteve formalmente empregada em nenhum lugar. Dados públicos mostram que Marilou vivia no mesmo endereço do atirador desde janeiro deste ano. Ela já viveu em diversos estados americanos, incluindo Nevada, Ohio, Arkansas e Tennessee. (Com informações da Ansa e Agência Estado)