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Autor de massacre racista em Buffalo, nos EUA, se declara culpado

Chacina ocorreu em maio deste ano. Dez pessoas morreram e outras três ficaram feridas. Ataque foi transmitido ao vivo na internet

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Imagem colorida mostra policiais em frente ao supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em massa de atirador - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra policiais em frente ao supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em massa de atirador - Metrópoles - Foto: John Normile/Getty Images

O atirador que matou 10 pessoas e deixou três feridas em um massacre racista em Buffalo, Nova York (Estados Unidos), declarou-se culpado à Justiça em audiência nesta segunda-feira (28/11). 

O caso ocorreu em 14 de maio deste ano. Payton Gendron, de 19 anos, abriu fogo em um supermercado da região e transmitiu o massacre pela Twitch, plataforma de streamings.

O atirador declarou-se culpado pelas seguintes acusações: terrorismo doméstico motivado por ódio; assassinato de 10 pessoas em primeiro grau; tentativa de homicídio contra dez pessoas; e posse criminosa de arma em segundo grau.

Em coletiva de imprensa após a audiência, o promotor distrital do condado de Erie, John Flyn, falou sobre o desfecho do processo.

“A justiça foi feita hoje. Embora a justiça tenha sido feita, nada trará de volta as 10 pessoas que perderam a vida naquele dia”, lamentou.

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Policial em área interditada do supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em massa de atirador. 10 pessoas morreram
Policiais em frente ao supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em mass
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Policiais em frente ao supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em massa de atirador

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Policial em área interditada do supermercado Tops, em Buffalo, Nova York, após ataque em massa de atirador. 10 pessoas morreram

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O crime

O massacre que deixou 10 mortos em Buffalo foi planejado por Payton Gendron por cerca de menos cinco meses.

O jornal The Washington Post revelou que Gendron planejava desde dezembro matar aqueles que ele chamava de “replacers”, algo como “substitutos”, termo ligado a uma teoria conspiratória comum entre os racistas e antissemitas.

Essa teoria indica que imigrantes estariam substituindo os “americanos” para fins eleitoriais, por exemplo. Essa tese é levantada por parte da direita dos Estados Unidos.

Em fevereiro, o rapaz definiu o mercado em que houve o massacre como alvo, tomando como base a vizinhança composta em grande parte por negros. Em março, ele passou a visitar o local, como uma “missão de reconhecimento”. Um segurança da loja, inclusive, o confrontou pela atividade suspeita, mas ele inventou desculpas e se esquivou.

O ataque, que foi transmitido ao vivo na internet, matou pessoas com idades entre 32 e 86 anos de idade.

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