Autor de ataque ao Capitólio dizia que governo “controlava sua mente”
Noah Green, 25 anos, avançou contra uma barreira da polícia na sede do Congresso americano. Ele morreu após troca de tiros com seguranças
atualizado
Compartilhar notícia
Noah Green, de 25 anos, autor do ataque desse sábado (2/4) ao Capitólio no EUA, que deixou o jovem e um policial morto, estaria sofrendo de distúrbios mentais. Ele alegava que o governo americano é “inimigo número um” do povo afro-americano.
Dirigindo um sedã azul, Green avançou contra uma barreira da polícia na Colina do Capitólio, matando um agente, William Evans, e ferindo outro. Em seguida, saiu do automóvel com uma faca na mão, mas foi baleado pelas forças de segurança e morreu pouco depois.
Green não tinha precedentes penais e dizia fazer parte do grupo Nation of Islam, organização fundada por afro-americanos na década de 1930. Fontes investigavas afirmaram à CNN que o homem estaria sofrendo de distúrbios mentais nos últimos anos.
Mensagens publicadas pelo agressor nas redes sociais indicam que ele tinha medo do Federal Bureau of Investigation (FBI) e da Central Intelligence Agency (CIA). Grenn, inclusive, acusava o governo federal de querer controlar sua mente. Em diversos posts, ele revelava admiração por Louis Farrakhan, atual líder do grupo Nation of Islam e frequentemente acusado de antissemitismo, homofobia e misoginia.
renda, irmão do agressor, disse à imprensa local que o jovem estava “muito mal” na noite anterior a invasão ao Capitólio e que sofria desde 2019 com alucinações, paranoias e pensamentos suicidas.