1 de 1 Village of Hallstatt, Lake Hallstatt, Austria, Europe
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A Áustria será, a partir do próximo mês, o primeiro país europeu a obrigar os moradores a se vacinarem contra a Covid-19. De acordo com o chanceler austríaco, Karl Nehammer, os que recusarem a se imunizar estarão sujeitos a multas elevadas, que podem a chegar a 3,6 mil euros.
O chefe de Governo conservador – que comanda o país em uma coalizão com os ecologistas – afirmou que a medida será aplicada para os maiores de 18 anos. A previsão é de que entre em vigor a partir de 1º de fevereiro. “É um projeto sensível, mas conforme à Constituição”, afirmou o chanceler, em coletiva de imprensa.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, disse, no último dia 11, que a Ômicron deve atingir metade da população da Europa. “Nesse ritmo, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde prevê que mais de 50% da população da região será infectada com Ômicron nas próximas seis a oito semanas”, afirmou Hans Kluge, diretor da OMS.
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse
Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais
Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade
Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador
Callista Images/Getty Images
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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru
Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus
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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor
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Lockdown
Diante do aumento expressivo no número de casos de Covid, especialmente entre não vacinados, e de uma das mais baixas taxas de vacinação da Europa Ocidental, a Áustria decretou lockdown para toda a população em novembro de 2021. Foi, portanto, o primeiro país do continente europeu a voltar com confinamento nacional.
Na ocasião, o país com 8,99 milhões de habitantes enfrentava uma quarta onda severa da pandemia. “Ninguém quer um lockdown. Um lockdown é um último recurso, um instrumento agressivo, é sempre uma imposição, mas é o instrumento mais confiável que temos para impedir essa quarta onda”, disse o ministro da Saúde, Wolfgang Mückstein.
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