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Aumento de tensão entre Israel e Hezbollah acende alerta global

Israel foi atacado pelo Hamas no dia 7 de outubro e, desde então, tem se envolvido em mais conflitos com vizinhos no Oriente Médio

atualizado

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Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
A fumaça sobe enquanto unidades de artilharia israelenses estacionadas na zona militar lançam ataques durante o 7º dia de confrontos em Sderot, Israel, em 13 de outubro de 2023
1 de 1 A fumaça sobe enquanto unidades de artilharia israelenses estacionadas na zona militar lançam ataques durante o 7º dia de confrontos em Sderot, Israel, em 13 de outubro de 2023 - Foto: Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images

O fim de semana foi marcado pela escalada de violência no Oriente Médio. Após os ataques na Faixa de Gaza nos últimos dias, o governo de Israel também entrou em conflito com o Hezbollah no Líbano e na Síria. Há, ainda, aumento de tensão com o Irã.

Os ataques colocaram em alerta diplomatas do mundo inteiro que estão agindo na região e na Organização das Nações Unidas (ONU) para evitar o envolvimento de mais países na guerra.

Estamos lutando em três frentes diferentes e sofremos perdas muito pesadas”, afirmou o porta-voz do Exército de Israel, Jonathan Conricus.

No fim de semana, Israel foi bombardeado por mísseis vindos do Líbano e, desde então, sua contraofensiva tem mirado também o Hezbollah e a Síria, que teve o Aeroporto de Aleppo destruído.

Além disso, Israel e Irã já haviam se estranhado durante a semana, mas, no domingo (15/10), a tensão aumentou entre os países. O crescimento da violência na região resultou em uma série de “troca de farpas” entre os iranianos e os Estados Unidos (EUA), que já declararam apoio a Israel.

As autoridades israelenses passaram o fim de semana ameaçando a invasão de Gaza, mas até o momento da publicação desta matéria a investida ainda não se concretizara.

O próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a amenizar o tom na imprensa norte-americana, afirmando que uma possível invasão da Faixa de Gaza por Israel seria um “grande erro”.

Apesar da situação alarmante, ainda há a expectativa pela possível reabertura da passagem de Rafah, na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, que está prevista para as 9 horas do horário local, o que pode, pelo menos, viabilizar a retirada de parte dos civis do conflito no Oriente Médio.

A escalada do conflito no Oriente Médio foi palco de especulação no domingo (15/10), principalmente entre autoridades iranianas e estadunidenses. “Se a agressão sionista não parar, as mãos de todos os envolvidos estão no gatilho. Se o escopo de guerra se expandir, danos significativos serão infligidos aos EUA”, alertou Hossein Amirabdollahian, chanceler iraniano.

A resposta veio de imediato, com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, admitindo a existência das chances de o conflito aumentar. “Há um risco de escalada, com a abertura de uma segunda frente ao norte e, claro, o envolvimento do Irã”, respondeu o norte-americano.

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Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses
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Guerra tem levado caos à população local

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Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses

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Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza

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Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza

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Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses

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Os dados da situação no Oriente Médio

Até o domingo (15/10), a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas já havia registrado 4.070 óbitos entre os dois povos. O Ministério da Saúde palestino contabilizou 2.670 mortes no conflito. Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Além disso, há mais de 13 mil feridos, sendo 3,5 mil em Israel e 9,6 mil em Gaza.

O ataque à Faixa de Gaza ocorrerá “muito em breve”, de acordo com o discurso do porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, transmitido na noite do último sábado (14/10). Ele, contudo, não afirmou quando a ofensiva ocorreria, mas reforçou o pedido para que civis se dirigissem ao sul de Gaza.

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