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Atônito, Zelensky reage ao ataque à torre: “Estamos perdendo tempo”

A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados

atualizado

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Presidency of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Volodymyr Zelenskyy presidente da Ucrânia
1 de 1 Volodymyr Zelenskyy presidente da Ucrânia - Foto: Presidency of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Minutos após um ataque à torre de transmissão de TV em Kiev, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lamentou o bombardeio. Até a mais recente atualização, cinco pessoas morreram na ação.

No início da tarde desta terça-feira (1º/3), Zelensky atendia repórteres da CNN Internacional, quando recebeu a informação. Ele reagiu com tristeza, ficou pálido e atônito. “A gente está perdendo tempo”, resumiu, se referindo à necessidade de conter os ataques russos.

O exército russo bombardeou uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana. As informações foram divulgadas pelo assessor do Ministério do Interior do país, Anton Herashchenko, no início da tarde desta terça-feira (1º/3).

A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados mais recentemente. Canais de TV saíram do ar.

O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada, para averiguar os danos. Pelo menos cinco pessoas morreram, mas ainda não se sabe quantos ficaram feridos.

Assista aos vídeos do momento do ataque:

Antes desta investida, o exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev. Trata-se de mais uma tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar o controle do poder.

Um comboio de centenas de tanques está indo em direção a Kiev. Juntos, os veículos de guerra se estendem por 64 quilômetros. Na segunda-feira (28/2), a fila era de 27 quilômetros. Os blindados estão a 30 quilômetros do centro da capital ucraniana.

Nesta terça-feira (1º/3), duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar Kiev de forma mais incisiva. Na madrugada, um prédio do governo foi alvejado em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana.

O objetivo, segundo o governo, é evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixarem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.

Veja imagens do prédio do governo destruído em Kharkiv:

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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil
Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv
Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht
Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA
Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr
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Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do Exército russo com mísseis

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht

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Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA

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Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr

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Os militares desembarcaram em Nuremberg, vindos dos Estados Unidos

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Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedral

Sebastian Schlenker/picture alliance via Getty Images
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Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein

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Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Ucrânia vive o sexta dia de ataques. Kiev e Kharkiv estão sob fortes bombardeios – civis foram alvejados.

Tropas russas e forças separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia conseguiram se unir na estratégica zona litorânea do Mar de Azov, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Forças do território separatista de Donetsk “se somaram às unidades militares das Forças Armadas da Federação Russa, que assumiram o controle das zonas ucranianas ao longo do Mar de Azov”, informou um comunicado russo.

“Continuar combates”

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, garantiu que o país tem como continuar os combates. A declaração mostra postura militar mais agressiva do ponto de vista do governo a respeito da invasão, no momento em que a Rússia também endurece as ameaças contra Kiev.

Mais cedo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que as forças militares do país vão continuar na Ucrânia até que os objetivos sejam alcançados. Segundo ele, isso significa, antes de qualquer coisa, proteger a Rússia de “ameaças externas vindas do Ocidente”.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais em que o país foi atacado

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