Ativistas pedem que Comitê do Partido Democrata defenda direito a voto
Além do direito ao voto, os ativistas pediram que a plataforma do partido defenda a igualdade entre homens e mulheres e que recomende a redução da importância do dinheiro na política.
atualizado
Compartilhar notícia
Ativistas pediram que os líderes dos democratas assegurem que a plataforma do partido proteja o direito ao voto, que defenda a igualdade entre homens e mulheres e que recomende a redução da importância do dinheiro na política.
No último dia do fórum do Comitê da Convenção Nacional do Partido Democrata em Phoenix, focado em como atrair apoiadores e atender a seus interesses, não havia sinais de tensões entre aqueles que apoiam a candidata Hillary Clinton, provável candidata presidencial do partido, e o rival Bernie Sanders. A reunião foi a segunda de quatro rodadas, com encontros marcados em St. Louis no fim de junho e em Orlando, na Flórida, no início de julho, antes da convenção, no fim de julho, que acontecerá na Filadélfia.
O primeiro dia das audiências em Phoenix teve como foco as políticas ambientais e para a área de saúde. Ativistas pediram a criação de uma taxa sobre emissões de carbono, com o objetivo de evitar mudanças climáticas.
No sábado, cerca de 50 pessoas compareceram à reunião e pediram que os membros do comitê se oponham a leis que obrigam os eleitores a apresentar documento de identificação para votar e que trabalhem para derrubar uma decisão do Supremo Tribunal dos EUA que marcou o início de gastos corporativos ilimitados nas eleições.
Judith Browne Dianis, diretora executiva do Advancement Project, um grupo de direitos civis, disse que a requisição de documentos com foto para votar seria uma barreira ao voto de latinos e afro-americanos. Ela pediu também que a comissão inclua na plataforma a restauração do direito de voto para criminosos.
A atriz Patricia Arquette pediu também o apoio a emendas constitucionais que garantam direitos iguais às mulheres. Ela citou disparidades salariais entre homens e mulheres e disse que o governo é incapaz de atender vítimas de estupro de forma adequada. “A nação faz vistas grossas quanto ao preconceito de gênero”, disse ela.