Atirador que tentou matar Trump foi rejeitado por clube de tiro
Morto por agentes, Thomas Matthew Crooks, vítima de bullying, foi barrado por clube de tiro da escola por não ser bom atirador
atualizado
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O atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que tentou assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício em Butler, Pensilvânia, nesse sábado (13/7), havia sido rejeitado pelo clube de tiro da escola, por não ser um bom atirador. Ele foi morto por agentes do serviço secreto dos EUA.
Além de ser vítima de bullying, Crooks foi rejeitado pela equipe de tiro da escola sob o argumento de que não era um bom atirador, segundo Frederick Mach, o atual capitão da equipe. Alguns estudantes zombavam de suas roupas, que incluíam vestimentas de caça, conforme relatado pelo g1.
Crooks se formou na Bethel Park High School em 2022.
De acordo com Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, o jovem era vítima de bullying “quase todos os dias”.
“Ele era apenas um excluído, e você sabe como as crianças são hoje em dia”, disse o agente.
Segundo o FBI, ele estava em um telhado e teria disparado algumas vezes contra o ex-presidente dos Estados Unidos. Além dele, alvejado pelo Serviço Secreto, morreu um apoiador de Trump que estava na plateia.
Crooks era de Bethel Park, localizada a cerca de 70 km do local em que acontecia o comício. De acordo com a imprensa americana, ele era registrado como eleitor do Partido Republicano, mas teria feito, de acordo com a imprensa dos EUA, uma doação de US$ 15 ao Progressive Turnout Project, que apoia candidatos democratas.
Informações iniciais de autoridades dos EUA apontam que o atirador estava a cerca de 120 metros do ex-presidente Donald Trump durante o comício em Butler, Pensilvânia.
O atirador foi morto pelos agentes logo após abrir fogo. O serviço secreto norte-americano encontrou com ele um fuzil AR-15.