Até George Clooney pede para Joe Biden desistir de eleições nos EUA
Ator George Clooney, grande arrecadador do Partido Democrata, escreveu artigo no jornal The New York Times reprovando reeleição de Biden
atualizado
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A candidatura de Joe Biden à reeleição para presidente dos EUA perdeu o apoio de um dos maiores arrecadadores de fundos do Partido Democrata: o ator George Clooney. A estrela de Hollywood escreveu um artigo no jornal The New York Times em que deixa claro: “Não vamos vencer com esse presidente”.
O título já dá uma ideia do que está por vir: “Eu amo Joe Biden. Mas nós precisamos de um outro candidato”.
E ele dá exemplos práticos: no maior evento de arrecadação até agora entre os democratas, em Los Angeles, Clooney e Biden se encontraram. E o ator afirmou que o atual presidente norte-americano havia mudado.
“É devastador dizer isso, mas o Joe Biden com quem estive há três semanas na arrecadação de fundos não era o Joe ‘big F-ing deal’ Biden (algo como “o Biden fodão”) de 2010″, apontou. “Ele nem era o Joe Biden de 2020. Era o mesmo homem que todos testemunhamos no debate.”
Clooney se refere ao debate entre Biden e Donald Trump, em que o democrata esteve apático e acabou dominado pelo republicano.
“Nossos líderes partidários precisam parar de nos dizer que 51 milhões de pessoas não viram o que acabamos de ver”, continuou o ator. “Não vamos vencer com este presidente”, considera no artigo do NYT.
George Clooney dá conselho a Biden
Ele lembra da história de Biden, diz que é com relutância que pede a desistência na corrida eleitoral, mas que agora há um adversário que o atual presidente não pode vencer. “Mas a única batalha que ele não consegue vencer é a luta contra o tempo. Nenhum de nós pode”, diz.
Biden está sendo pressionado por partidários, eleitores e principais apoiadores para desistir da corrida eleitoral. O próprio Clooney pediu para quem está em cima do muro, sem forçar o democrata a pensar em um bem maior, que mude de posição.
No fim, o ator faz sua homenagem e seu pedido final. “Joe Biden é um herói; ele salvou a democracia em 2020. Precisamos que ele faça isso novamente em 2024.”