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Ataques se intensificam em Gaza; palestinos falam em crianças mortas

Ataques promovidos por Israel atingiram zona norte da Faixa de Gaza enquanto civis tentavam deixar a região. Autoridades calculam 70 mortos

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Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
Imagem colorida mostra ataques de Israel contra a Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra ataques de Israel contra a Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

Em meio à desocupação do norte da Faixa de Gaza, Israel segue com ataques na área. Autoridades da Palestina denunciam que mísseis israelenses teriam matado civis que deixavam a região do conflito e que, entre as vítimas, havia mulheres e crianças.

Nessa sexta-feira (13/10), segundo informações da agência BBC News, um comboio de palestinos foi atingido por um míssil israelense ao sair da cidade de Gaza. A rede britânica teve acesso a um vídeo que mostra ao menos 12 corpos, inclusive de crianças.

O ataque ocorreu na rua Salah Al-Din, uma das duas rotas indicadas pelo governo israelense para fuga de civis. Além disso, a área tinha tráfego intenso durante todo o dia, segundo a BBC, pois palestinos obedeciam a ordem de deixar a região norte da Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde da Palestina responsabilizou Israel pelo ataque e afirmou que a ação deixou ao menos 70 mortos. As forças de segurança israelenses informaram que vão investigar a situação.

Os ataques ocorrem em meio à determinação do Exército de Israel de que a área norte da Faixa de Gaza fosse desocupada em pouco mais de 24 horas, o que levantou fortes possibilidades de haver uma invasão por terra de grandes proporções na Palestina.

Ainda na sexta-feira (13/10), militares de Israel entraram na Faixa de Gaza para recuperar reféns e destruir estruturas associadas ao grupo extremista Hamas, segundo o jornal israelense Haaretz.

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Equipe forense observa enquanto um contêiner refrigerado contendo os corpos de cidadãos israelenses mortos durante os recentes ataques do Hamas é aberto, durante uma visita às instalações que identificam o falecido em 13 de outubro de 2023 em Ramla
aberta uma vista geral de uma fileira de treze contêineres refrigerados contendo os corpos de cidadãos israelenses mortos durante os recentes ataques do Hamas, durante um passeio pelas instalações que identificam os falecidos em 13 de outubro de 2023 em Ramla, Israel
O exército israelense envia dezenas de tanques e veículos blindados junto com militares para a área da fronteira de Gaza em Sderot, Israel, em 13 de outubro de 2023
Milhares de seguidores do influente clérigo iraquiano Moqtada al-Sadr participam de um comício na Praça Tahrir em uma demonstração de apoio aos palestinos contra os ataques aéreos israelenses retaliatórios na Faixa de Gaza
Palestinos deslocados de suas casas como resultado de ataques israelenses em 13 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza
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Cidadãos palestinos inspecionam danos em casas causados ​​por ataques aéreos israelenses em 13 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Equipe forense observa enquanto um contêiner refrigerado contendo os corpos de cidadãos israelenses mortos durante os recentes ataques do Hamas é aberto, durante uma visita às instalações que identificam o falecido em 13 de outubro de 2023 em Ramla

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aberta uma vista geral de uma fileira de treze contêineres refrigerados contendo os corpos de cidadãos israelenses mortos durante os recentes ataques do Hamas, durante um passeio pelas instalações que identificam os falecidos em 13 de outubro de 2023 em Ramla, Israel

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O exército israelense envia dezenas de tanques e veículos blindados junto com militares para a área da fronteira de Gaza em Sderot, Israel, em 13 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
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Milhares de seguidores do influente clérigo iraquiano Moqtada al-Sadr participam de um comício na Praça Tahrir em uma demonstração de apoio aos palestinos contra os ataques aéreos israelenses retaliatórios na Faixa de Gaza

Ameer Al-Mohammedawi/picture Alliance via Getty Images
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Palestinos deslocados de suas casas como resultado de ataques israelenses em 13 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Palestinos inspecionam edifícios destruídos após ataques aéreos israelenses enquanto os combates entre tropas israelenses e militantes islâmicos do Hamas continuam

Abed Rahim Khatib/aliança de imagens via Getty Images

ONU alerta para desocupação

A Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à determinação e disse que seria impossível deslocar 1,1 milhão de pessoas da região sem “consequências humanitárias devastadoras”.

A ONU comunicou, ainda, que o secretário-geral da organização, António Guterres, estava em contato com Israel para tentar reverter “uma tragédia humanitária”. A informação foi repassada pelo porta-voz da instituição, Stéphane Dujarric.

O prazo de desocupação, até então limitado a sexta-feira (13/10), acabou estendido até as 10h da manhã deste sábado (14/10), pelo horário de Brasília. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, que anunciou a medida, detalhou rotas pelo sul do território para saída dos civis.

Acirramento do conflito

O conflito na região escalou no último sábado (7/10), após um ataque do grupo radical Hamas. Desde então, Israel iniciou uma série de bombardeiros na Faixa de Gaza. O número de mortos de ambos os lados passa de 3 mil.

Entre as vítimas, há três brasileiros: Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes. Eles estavam em uma rave realizada em uma área próxima à Faixa de Gaza. O ataque dos extremistas do Hamas ao festival deixou 260 mortos.

No mesmo dia, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu iniciou a Operação Espadas de Ferro e convocou reservistas do Exército. “Vamos lutar com um poder que o inimigo ainda não conhece”, declarou.

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