Ataques contra Israel mataram 152 estrangeiros de 34 nacionalidades
Das 1,4 mil pessoas assassinadas em Israel, 152 são de outros países, sendo que a maior parte, com 15 óbitos é da França; 14 são dos EUA
atualizado
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O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas chegou a 4.070 na tarde deste domingo (15/10). Entre eles, estão estrangeiros de 34 nacionalidades diferentes que estavam em Israel.
De acordo com dados da Embaixada de Israel, mais de 1,4 mil pessoas foram assassinadas no território, sendo que 152 têm cidadania estrangeira. O maior número de mortos de outra nacionalidade são de cidadãos da França. Morreram, até o momento, 15 franceses. Em seguida estão norte-americanos, com 14 óbitos. A Rússia teve 13 cidadãos assassinados e a Ucrânia, 11.
A Argentina perdeu oito nascidos no país; o Reino Unido, seis; e a Alemanha, cinco. Entre os brasileiros, foram três óbitos: Karla Mendes, 42 anos; Ranani Glazer; 24; Bruna Valeanu, 24.
Há ainda 141 desaparecidos que estavam em Israel de cerca de 40 nacionalidades já identificadas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo documento ao qual o Metrópoles teve acesso.
Veja países de origem de pessoas mortas e desaparecidas, que estavam em Israel:
Áustria, Canadá, Estônia, Itália, Nepal, Portugal, Sudão, Tailândia, Turquia, Argentina, Chile, France, Cazaquistão, Panamá, Romênia, Austrália, China, Alemanha, Letônia, Paraguai, Rússia, Azerbaijão, Colômbia, Hungria, Lituânia, Peru, África do Sul, Bielorrússia, Dinamarca, Índia, México, Filipinas, Espanha, Brasil, Eritreia, Irlanda, Moldova, Polônia e Sri Lanka.
Gabinete de emergência
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do partido Unidade Nacional anunciaram que o partido Unidade Nacional está se juntando ao governo e que um
governo de emergência nacional foi estabelecido.
Nesse contexto, foi criado um gabinete de guerra que inclui o primeiro-ministro Netanyahu, o presidente do Partido da Unidade Nacional, Benny Gantz, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, com o ministro Ron Dermer e o deputado Gadi Eisenkot servindo como observadores.
“Nos últimos dias, o Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, recebeu vários homólogos de outros países em Israel em visitas de solidariedade, incluindo o secretário de Estado norte-americano e os ministros dos Relações Exteriores do Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá. Visitas adicionais são esperadas nos próximos dias, incluindo uma dos líderes das organizações judaicas mais importantes dos EUA”, informou a Embaixada de Israel.
4.070 mortos
Além dos 1,4 mil mortos em Israel, o Ministério da Saúde palestino contabilizou 2.670 mortes no conflito. Há ainda mais de 13 mil feridos, sendo 3,5 mil em Israel e 9,6 mil em Gaza.
Desde que a guerra foi decretada, no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, matando e sequestrando civis, o número de mortos e feridos vem crescendo em larga escala, com ampla crise humanitária.
Israel divulgou que a escalada aumentará em Gaza com ataques por “ar, terra e mar”. Dois prazos para evacuação de civis foram dados.
O segundo prazo-limite dado pelo governo de Israel para que civis deixassem o norte da Faixa de Gaza acabou às 7h deste domingo (15/10), horário de Brasília. Agora, a ofensiva militar israelense se prepara para entrar na região.