Ataque terrorista em Burkina Faso mata ao menos 132 pessoas
Suspeitos de massacre no país africano, no fim de semana, são jihadista de um grupo ligado à Al-Qaeda
atualizado
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Um violento ataque jihadista na vila de Solhan, em Burkina Faso, na África ocidental, deixou pelo menos 132 pessoas mortas e provocou êxodo de outras 800 para uma cidade vizinha. O atentado ocorreu na última sexta-feira(4/6), segundo a agência de notícias Associated Press.
A autoria do massacre ainda não foi reivindicada, mas analistas ouvidos pela revista Newsweek acreditam que foi executado pelo grupo JNIM, ligado aos terroristas da Al-Qaeda.
Segundo relatos, os terroristas atiraram a esmo nos moradores da vila e incendiaram casas. Os ataques duraram até sábado (5/6) e ao menos 7 crianças estão entre as vítimas. Quem conseguiu, fugiu a cidade vizinha de Sebba. Centenas de feridos foram transportados para hospitais na cidade de Dori e na capital de Burkina Faso, Ouagadougou.
O papa Francisco tuitou pedindo orações pelas vítimas. Veja:
Let us #PrayTogether for the victims of the massacre that took place in a village of Burkina Faso. I am close to the family members and all the Burkinabé people suffering greatly because of these repeated attacks. Africa needs peace, not violence!
— Pope Francis (@Pontifex) June 6, 2021