De acordo com Kyrylenko, milhares de civis estavam na estação aguardando um trem para deixar o país, quando um míssil russo atingiu o local. Além dos 50 mortos, há 87 pessoas feridas, segundo a imprensa internacional.
“Os russos sabiam exatamente quem estavam mirando”, escreveu Kyrylenko em uma rede social.
Dois foguetes atingiram uma estação em Kramatorsk , uma cidade na região de Donetsk, onde dezenas de pessoas estavam esperando para serem evacuadas para áreas mais seguras, de acordo com as ferrovias ucranianas
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images
3 de 10
Uma visão da cena depois que mais de 30 pessoas foram mortas e mais de 100 feridas em um ataque russo a uma estação ferroviária no leste da Ucrânia em 8 de abril de 2022
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
4 de 10
Além dos 39 mortos, há 87 pessoas feridas, segundo a imprensa internacional.
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
5 de 10
Ataque russo a uma estação de trem na Ucrânia deixa ao menos 39 mortos
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
6 de 10
Mais de 30 mortos e 100 feridos em ataque russo à estação ferroviária ucraniana
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
7 de 10
Dois foguetes atingiu uma estação em Kramatorsk, uma cidade na região de Donetsk
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
8 de 10
Dois foguetes atingiram uma estação em Kramatorsk , uma cidade na região de Donetsk, onde dezenas de pessoas estavam esperando para serem evacuadas para áreas mais seguras, de acordo com as ferrovias ucranianas
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
9 de 10
Uma visão da cena depois que mais de 30 pessoas foram mortas e mais de 100 feridas em um ataque russo a uma estação ferroviária no leste da Ucrânia em 8 de abril de 2022
Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images)
10 de 10
Ataque russo a uma estação de trem na Ucrânia deixa ao menos 39 mortos
O governador chamou os militares russos de “racistas”. “Queriam fazer reféns, o maior número possível de pessoas pacíficas. Queriam destruir tudo o que fosse ucraniano. A federação russa é um país de vilões e criminosos. O mal deve ser detido e, claro, punido”, escreveu.
Kyrylenko também publicou imagens do local. As fotos registram dezenas de corpos no chão, ao lado de malas e mochilas. Outra publicação mostra uma grande nuvem de fumaça e autoridades de segurança tentando conter as chamas. Veja:
❗️Касетним Іскандером – по залізничному вокзалу Краматорська вдарили російські фашисти.
Поліція та рятувальники, що працюють на місці, повідомляють про десятки загиблих та поранених людей. 👇 pic.twitter.com/Z8mAahF0Ci
O sul da Ucrânia está sitiado por tropas russas, e o leste passou a ser alvo de bombardeios massivos. Essa é a nova configuração da estratégia militar do país comandado pelo presidente Vladimir Putin.
O Exército russo abandonou Kiev e regiões próximas da capital para concentrar os esforços das tropas em áreas separatistas pró-Rússia na região de Donbass, onde estão Donetsk e Lugansk, que se autoproclamaram independentes da Ucrânia.
Nos últimos dias, segundo relatos de agências internacionais de notícias, os bombardeios nesses locais aumentaram muito, em preparação para a ofensiva terrestre.
Na quinta-feira (7/4), 93 países aprovaram a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi um revés diplomático importante. Depois da decisão, o país de Vladimir Putin anunciou que estava abandonando o conselho.
13 imagens
1 de 13
A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
Anastasia Vlasova/Getty Images
2 de 13
A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
Agustavop/ Getty Images
3 de 13
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Pawel.gaul/ Getty Images
4 de 13
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Getty Images
5 de 13
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Andre Borges/Esp. Metrópoles
6 de 13
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
Poca/Getty Images
7 de 13
A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
Kutay Tanir/Getty Images
8 de 13
Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
9 de 13
Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
10 de 13
Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 13
Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
Will & Deni McIntyre/ Getty Images
12 de 13
O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
13 de 13
Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo