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Ataque perto de hospital deixa 13 mortos na Faixa de Gaza

A informação do número de mortos partiu do Ministério da Saúde de Gaza, que é dominado pelo grupo Hamas. O ataque ocorreu nesta sexta (3/11)

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra ambulância atingida por ataque aéreo de Israel - Metrópoles - Foto: Divulgação / PRCS

O Ministério da Saúde de Gaza, que é comandado pelo Hamas, informou que o ataque aéreo israelense em frente a um hospital da Faixa de Gaza deixou ao menos 13 mortos, nesta sexta-feira (3/11). As informações são da rede de televisão Al Jazeera.

De acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), membro do Movimento Internacional da Cruz Vermelha, um comboio de ambulâncias acabou atingido por um bombardeio em frente ao hospital Al-Shifa. Um veículo teria sido danificado.

Segundo a organização, os veículos retornavam de uma missão para transportar feridos até a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, na cidade de Rafah. “Nossos colegas foram salvos por milagre”, diz postagem da organização na rede social X (antigo Twitter).

Um vídeo divulgado no perfil da Sociedade do Crescente Vermelho mostra uma ambulância com o para-choque destruído e diversas manchas de sangue.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram a autoria do bombardeiro e disseram que miravam alvos do Hamas. De acordo com comunicado das tropas israelenses, a ambulância atingida era usada pelo grupo extremista.

O texto acrescenta que alguns terroristas teriam sido mortos no ataque. “Nós temos informações que demonstram que os métodos de operação do Hamas são de transferir terroristas e armas em ambulâncias”, alega.

“Ressaltamos que esta área é uma zona de batalha. Os civis são repetidamente chamados a evacuar para o sul para sua própria segurança”, completa.

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Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, a passagem aqui na fronteira Gaza-Egito foi aberta esta semana para permitir que um pequeno número de portadores de passaportes estrangeiros e gravemente feridos entrassem no Egito
Palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza
Conflito entre Israel e a Palestina completa um mês com mais de 11 mil mortos
Famílias inteiras passam de Gaza para o Egito fugindo da guerra entre Hamas e Israel
Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito
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Travessia de Gaza para o Egito

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
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Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, a passagem aqui na fronteira Gaza-Egito foi aberta esta semana para permitir que um pequeno número de portadores de passaportes estrangeiros e gravemente feridos entrassem no Egito

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza

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Conflito entre Israel e a Palestina completa um mês com mais de 11 mil mortos

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Famílias inteiras passam de Gaza para o Egito fugindo da guerra entre Hamas e Israel

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Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Guerra há quase um mês

O conflito acirrou-se em 7 de outubro, quando o grupo extremista Hamas promoveu um ataque-surpresa contra Israel. A ação deixou mais de 1,4 mil mortos.

Em retaliação, o governo israelense tem bombardeado e empreendido incursões localizadas à Faixa de Gaza, que já deixaram mais de 9 mil mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

O conflito, no entanto, não dá sinais de arrefecer. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, nessa segunda (30/10), que a nação descarta totalmente um cessar-fogo e disse que suspender a retaliação aos ataques do Hamas seria o “equivalente a uma rendição”.

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