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Ataque mata três e fere dezenas na Faixa de Gaza

Essa foi a primeira vez desde 2014 que mísseis atingiram a cidade de Sderot, no sul de Israel. Situação permanece tensa

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MAJDI MOHAMMED/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Protestos contra abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém deixa 37 mortos
1 de 1 Protestos contra abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém deixa 37 mortos - Foto: MAJDI MOHAMMED/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma rajada de mísseis foi lançada da Faixa de Gaza em direção ao sul de Israel na noite dessa quarta-feira (8/8), ferindo 11 pessoas. Uma vítima está em estado grave. Em resposta, o Exército Israelense realizou ataques aéreos a mais de 150 alvos militares, inclusive um “aparato terrorista subterrâneo”. Três pessoas morreram na ofensiva israelense – entre as vítimas, uma mulher grave –, e 12 pessoas ficaram feridas, de acordo com comunicado divulgado pelo exército do país.

Existe a discussão de uma trégua entre os dois países mediada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A possibilidade foi evidenciada por autoridades palestinas e israelenses, de acordo com o site Terra.

O texto explica que mais de 30 dos projéteis disparados por palestinos foram interceptados pelo sistema antimísseis israelense, enquanto a maior parte dos demais caíram em áreas abertas. Essa foi a primeira vez, desde 2014, que mísseis atingiram a cidade de Sderot, no sul de Israel.

“Estamos mais perto do que nunca de um operação de grande escala em Gaza. Mandaremos reforços ao sul”, disse à ANSA uma fonte militar israelense. “Se for necessário, os residentes das comunidades da região serão evacuados. Haverá uma reunião para decidir sobre os reforços e a ativação do sistema antimísseis”, completou a mesma fonte.

Medidas de emergência
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse manter “intensos contatos internacionais em todos os níveis para frear a escalada de Israel conterá o povo palestino”, conforme declaração à agência local Wafa.

O governo israelense cancelou todos os acampamentos de verão para crianças na região depois dos ataques. Os moradores passaram a noite em albergues e devem permanecer nos locais pelos próximos dias. O Exército Israelense também anunciou que rotas de trem estão bloqueadas no trecho entre Sderot e Ashkelon e confirmou o fechamento da praia de Zikim, próxima ao território palestino.

Alon Davidi, prefeito de Sderot, pediu ao governo a suspensão das negociações indiretas em curso com o grupo armado palestino Hamas, que tem mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Egito.

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