Ataque a refinarias: sauditas mostram mísseis para acusar iranianos
O coronel Turki al-Malki afirmou que um total de 25 drones e mísseis foram usados no bombardeio de duas instalações de produção de petróleo
atualizado
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O Ministério de Defesa da Arábia Saudita exibiu, nesta quarta-feira (18/09/2019), detritos de mísseis e drones que, de acordo com eles, provam que o Irã foi responsável pelo ataque à companhia petrolífera estatal saudita, a Aramco.
O coronel Turki al-Malki afirmou que um total de 25 drones e mísseis foram usados no bombardeio contra duas instalações, incluindo o que ele chamou de veículos aéreos não tripulados (UAV, na sigla em inglês).
Os ataques atingiram Abqaiq, onde se encontra a maior fábrica de processamento de petróleo do mundo, o campo de de Khurais. Os drones e mísseis foram usados contra Abqaiq, enquanto os mísseis de cruzeiro tinham como alvo Khurais, de acordo com estudos sauditas.
O grupo de rebeldes houthis, do Iêmen, apoiados pelo Irã, reinvindicou a autoria do crime ao dizer que havia mobilizado 10 drones para o ataque. Segundo Turki al Malki, os disparos não vieram do Iêmen, o que contradiria a versão inicial dos rebeldes.
A resposta do Irã
O Irã nega ter envolvimento no ataque e nos disparos dos mísseis e acusou os Estados Unidos de buscarem um pretexto para atacar o país. A agência oficial Irna publicou uma mensagem do governo do Irã dirigida aos americanos. Na mensagem, insistiam que o país não desempenhou nenhum papel no ataque e condenaram as acusações.
Os sauditas chegaram a agradecer aos Estados Unidos por confrontar o Irã e por defender seus aliados regionais no Oriente Médio de um “ataque gratuito”.