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Às vésperas da F1, Arábia Saudita executa mais 16 por “terrorismo”

Em 12 de março, 81 homens tinham sido mortos sob a mesma alegação. A maioria deles foi executado por participar de protestos pró-democracia

atualizado

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Foto da bandeira da Arábia Saudita hasteada em um poste - Metrópoles
1 de 1 Foto da bandeira da Arábia Saudita hasteada em um poste - Metrópoles - Foto: Getty Images

Após a execução em massa de 81 homens por alegados crimes de “terrorismo” no último dia 12 de março, a Arábia Saudita matou mais 16. Oito mortes ocorreram nesta semana, apenas dois dias antes dos primeiros treinos da próxima etapa da Fórmula 1.

Em média, o país executa mais de uma pessoa por dia – se o ritmo continuar da mesma forma, serão quase 500 execuções só neste ano. Isso excederia significativamente o maior número de execuções já registrado, que foi de 186 pessoas em 2019. Até agora, em menos de três meses completos de 2022, a Arábia Saudita executou 108 pessoas, mais do que em 2020 e 2021 juntos.

Mais da metade dos 81 homens mortos foram acusados ​​de crimes não letais, e, conforme confirmado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a maioria deles foi morto por participar de protestos pró-democracia.

O parlamentar Lord Hain, copresidente do grupo de esportes a motor no Parlamento britânico, afirmou que a execução em massa de 81 homens na Arábia Saudita serve como “um lembrete angustiante da violações dos direitos humanos sofridas pelo povo” do país.

“A Fórmula 1 não pode ser usada para legitimar tais atrocidades. Para que a corrida de Jeddah vá em frente, deve ser um local para condenar fortemente o regime de Mohammed bin Salman, e todos os participantes – pilotos, funcionários, patrocinadores corporativos – devem pedir em voz alta que o Reino coloque uma moratória na pena de morte, na linha com os valores fundamentais da Fórmula 1”, pontuou Hain.

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