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Argentina: Sergio Massa reconhece derrota para Javier Milei

Massa venceu no primeiro turno, mas agora foi derrotado. Ele disputou a Presidência da Argentina contra Milei em uma eleição acirrada

atualizado

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sergio massa argentina
1 de 1 sergio massa argentina - Foto: Reprodução/X

Atual ministro da Economia da Argentina e aposta de países governados por presidentes alinhados à esquerda, como o Brasil, Sergio Massa anunciou, na noite deste domingo (19/11), a sua derrota nas eleições presidenciais. O vitorioso foi o  ultraliberal Javier Milei, apoiado no Brasil pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno.

Massa disse que conversou com Milei para parabenizá-lo e desejar-lhe boa sorte”. “Porque é o presidente que a maioria dos argentinos elegeu para os próximos quatro anos”, afirmou, segundo informações do jornal Clarín.

O candidato derrotado disse que o mais importante é deixar uma mensagem de diálogo e paz ao povo argentino. “Havia dois caminhos, optamos pelo sistema de segurança nas mãos do Estado, defendemos o caminho da defesa da educação e da saúde pública como valores centrais”, frisou.


Massa pontuou, no entanto, que o povo escolheu outro caminho. “A partir de amanhã, a tarefa de dar certezas e transmitir garantias sobre o funcionamento social, político e econômico cabe ao presidente eleito. Esperamos que o faça”, disse.

No primeiro turno, no dia 22 de outubro, Massa teve um desempenho melhor do que o esperado. As pesquisas apontavam que os dois candidatos empatariam em cerca de 30%. Enquanto Milei se manteve na média esperada, Massa superou, com 36,8%.

O ministro da economia tem 51 anos teve o apoio do presidente argentino, Alberto Fernández, e da vice Cristina Kirchner para disputar o cargo. No Brasil, ele contava com a preferência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos de esquerda.

O advogado é de família italiana e, ainda na adolescência, começou a atuar como militante no partido liberal de centro-direita Unión del Centro Democrático. Em 2008, ele atuou no governo de Kirchner como chefe dos ministros. Massa deixou o governo brigado com a então presidente, e se tornou um grande crítico. Nos últimos anos, no entanto, os dois retomaram a relação.

Antes de atuar no Executivo, Massa foi prefeito de Tigre. Ele já foi deputado federal por Buenos Aires e presidente da Câmara dos Deputados da Argentina. O advogado também comandou a Administração Nacional da Previdência Social (Anses).

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