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Argentina: Milei suspende propaganda oficial e reduz cargos públicos

A propaganda oficial será suspensa por um ano. Já os chamados cargos federais foram cortados em 34%

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Marcelo Endelli/Getty Images
O presidente da Argentina, Javier Milei, faz um discurso após sua cerimônia de posse no Congresso Nacional em 10 de dezembro de 2023 em Buenos Aires, Argentina
1 de 1 O presidente da Argentina, Javier Milei, faz um discurso após sua cerimônia de posse no Congresso Nacional em 10 de dezembro de 2023 em Buenos Aires, Argentina - Foto: Marcelo Endelli/Getty Images

Conforme prometido durante a campanha eleitoral, o presidente Javier Milei determinou a suspensão, por um ano, da propaganda oficial em meios de comunicação da Argentina. O anúncio foi realizado, nesta terça-feira (12/12), por Manuel Adorni, porta-voz da Casa Rosada, durante entrevista coletiva.

Adorni divulgou também redução de 34% em cargos federais, mas não soube dar um número exato sobre o valor a ser economizado com os cortes, já que as nomeações e os contratos começaram a ser revisados agora.

A conta diz respeito às reduções de 18 para 9 ministérios, de 106 para 54 secretarias e de 182 para 140 subsecretarias.

“O objetivo é fazer o impossível no curtíssimo prazo para evitar a catástrofe”, justificou o porta-voz. Ainda segundo Manuel Adorni, os funcionários que não queiram fornecer informações sofrerão as “sanções correspondentes”.

A intenção também inclui verificar possíveis “contratações irregulares” realizadas no último ano pela gestão de Alberto Fernández. Ardoni já havia informado que se começará a exigir 100% de presença desses empregados e que “o emprego militante acabará”.

Privatizações

Após ser eleito presidente, Javier Milei anunciou seu compromisso com a privatização de três meios de comunicação: a TV Pública, a Rádio Nacional e a Télam.

Milei considera a TV Pública um “mecanismo de propaganda”. Ele criticou o papel desempenhado durante a campanha eleitoral, alegando que a maior parte das informações divulgadas sobre seu partido foi negativa e com base em mentiras, contribuindo para uma atmosfera de temor.

“Setenta e cinco por cento do que foi dito sobre nosso lado foi de maneira negativa, com mentiras e apoiando a campanha do medo. Não vou aderir a essas práticas de ter um ministério da propaganda”, disse.

Ao destacar sua recusa em adotar práticas propagandísticas, Milei reforçou o desejo por uma abordagem mais transparente e equitativa na comunicação governamental.

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