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Argentina faz advertência a Maduro em crise envolvendo embaixada

Governo argentino criticou decisão da Venezuela, de impedir o Brasil de gerir embaixada do país em Caracas, e fez um alerta

atualizado

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Tomas Cuesta/Getty Images
Javier Milei, presidente da Argentina - Metrópoles
1 de 1 Javier Milei, presidente da Argentina - Metrópoles - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina criticou duramente decisão do regime de Nicolás Maduro na Venezuela, que proíbe que o Brasil siga como representante da Embaixada da Argentina em Caracas. O Brasil representa os interesses diplomáticos argentinos desde que o embaixador do país foi expulso, em 1º de agosto. 

Em nota, o governo argentino alertou que revogar essa autorização pode ser sinal de uma tentativa de sequestro dos membros da oposição venezuelana asilados na embaixada.

“Qualquer tentativa de intromissão ou rapto dos requerentes de asilo que permanecem na nossa residência oficial será duramente condenada pela comunidade internacional”, diz um trecho da nota do governo argentino. 

O texto pontua ainda que “ações como estas reforçam a convicção de que os direitos humanos fundamentais não são respeitados na Venezuela de Maduro”. 

Seis pessoas que fazem oposição ao governo de Nicolás Maduro estão asilados na embaixada da Argentina e sob os cuidados do Brasil. O local está sem energia elétrica e cercado por pessoas interessadas em prendê-los. 

O presidente da Venezuela revogou a autorização com o argumento de que o local estaria sendo usado para “atividades terroristas”. Além disso, ele defende que os opositores estariam orquestrando uma tentativa de homicídio contra ele e a vice-presidente, Delcy Rodríguez. 

Resposta brasileira

De acordo com o Itamaraty, o Brasil seguirá exercendo o papel solicitado até que a Argentina escolha outro representante. “O Brasil permanecerá com a custódia e a defesa dos interesses argentinos até que o governo argentino indique outro Estado aceitável para o governo venezuelano para exercer as referidas funções”, diz um trecho da nota do governo brasileiro.

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