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Argentina denuncia prisão de funcionário da diplomacia na Venezuela

Ministério das Relações Exteriores da Argentina classificou ação de “violação flagrante e inaceitável das normas internacionais”

atualizado

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O Ministério das Relações Exteriores da Argentina denunciou a prisão de um funcionário da representação diplomática argentina na Venezuela pelo regime de Nicolás Maduro, na última sexta-feira (13/12). Segundo agências internacionais, o funcionário estava na Colômbia e foi detido na semana passada ao entrar na Venezuela para visitar a família.

Em nota, a pasta disse condenar “com a maior firmeza a detenção arbitrária e injustificada”. E completou: “Esta ação constitui uma violação flagrante e inaceitável das normas internacionais que garantem a inviolabilidade das sedes diplomáticas e a proteção do seu pessoal, incluindo aqueles que desempenham funções essenciais”.

Ainda segundo o governo Javier Milei, a prisão não é um acontecimento isolado, “mas parte de uma campanha sustentada de assédio, intimidação e violência psicológica contra requerentes de asilo e funcionários da missão argentina”.

“O governo argentino exige categoricamente a libertação imediata do funcionário local e a entrega de salvo-conduto para asilo de pessoas na sede diplomática”.

A Argentina ainda apelou ao secretário-geral das Nações Unidas para que haja para garantir a libertação do funcionário local. O governo Milei alega que o regime Maduro exerce assédio e terror psicológico contra a missão diplomática argentina e as pessoas sob sua proteção.

A Embaixada argentina em Caracas está sob custódia do Brasil. Seis oposicionistas do regime Maduro estão asilados no edifício.

Eleição

Faz quase cinco meses que o regime chavista declarou Nicolás Maduro como vencedor da última eleição, a despeito das acusações de fraude. O presidente Javier Milei foi um dos líderes que não reconheceram a suposta vitória de Maduro.

Diferentemente do que foi feito em outras eleições, autoridades eleitorais não divulgaram as atas de votação, o que permitiria auditar o resultado.

A oposição afirma ter vencido, com base em boletins coletados por conta própria em mais de 80% das urnas eletrônicas e divulgados na internet.

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