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Argentina deixará para trás “história de decadência”, discursa Milei

Durante o seu discurso de posse, Javier Milei afirmou que a Argentina não tem dinheiro, mas que trabalhará para reerguer a economia

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O presidente da Argentina, Javier Milei, faz um discurso após sua cerimônia de posse no Congresso Nacional em 10 de dezembro de 2023 em Buenos Aires, Argentina
1 de 1 O presidente da Argentina, Javier Milei, faz um discurso após sua cerimônia de posse no Congresso Nacional em 10 de dezembro de 2023 em Buenos Aires, Argentina - Foto: Marcelo Endelli/Getty Images

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou neste domingo (10/12) que o país entra em uma “nova era” e abandona “décadas de decadência”. A declaração do político ultraliberal ocorreu durante o discurso de posse na escadaria do Congresso da Nação, em Buenos Aires.

“Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje damos por finalizada uma longa e triste história de decadência e declive e começamos um caminho pela reconstrução do nosso país”, enfatizou Milei em seu primeiro discurso como presidente.

Quem é Javier Milei, o presidente eleito da Argentina

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Imagem de papelão de Javier Milei enquanto público se reúne para cerimônia de posse
Pessoas se reúnem para comemorar posse de Javier Milei como presidente eleito, em frente ao Congresso de Buenos Aires
Cristina Kirchner durante posse de Javier Milei
Congresso de Buenos Aires
Milei recebeu o bastão e a faixa presidenciais do antecessor Alberto Fernández
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Apoiador segura cédula gigante de dólar com rosto de Javier Milei estampado

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Imagem de papelão de Javier Milei enquanto público se reúne para cerimônia de posse

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Pessoas se reúnem para comemorar posse de Javier Milei como presidente eleito, em frente ao Congresso de Buenos Aires

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Cristina Kirchner durante posse de Javier Milei

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Congresso de Buenos Aires

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Milei recebeu o bastão e a faixa presidenciais do antecessor Alberto Fernández

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Depois de uma corrida eleitoral acirrada, o presidente eleito Javier Milei tomou posse no domingo (10/12), em Buenos Aires, Argentina

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Javier Milei foi eleito no segundo turno, com 55,9% dos votos, ante 44% do seu adversário, Sergio Massa, ministro da Economia do governo de Alberto Fernández, ex-chefe do Executivo do país.

“Assim como a queda do muro de Berlim marcou o fim de uma era trágica para o mundo, essas eleições marcaram o ponto de ruptura da nossa história. Nesses dias, muito se falou sobre a herança que vamos receber. Que fique claro: nenhum governo recebeu a pior situação que estamos recebendo”, disse Milei ao tomar posse.

O político ultraliberal criticou a gestão econômica da Argentina e atacou o kirchnerismo, representado por Cristina Kirchner, ex-vice-presidente do país, durante a sua cerimônia de posse.

“O valor da dívida é um grande desafio inclusive para um herói. Isso acontece numa economia que não cresce desde 2011”, afirmou Milei.

Javier Milei destacou que, se o país seguisse as propostas do governo anterior, de Alberto Fernández, a Argentina iria se igualar à Venezuela, de Nicolás Maduro.

O presidente da Argentina ressaltou ainda a situação preocupante em relação a pessoas em vulnerabilidade social. Milei chegou à Presidência com a promessa de reerguer a economia e a moral da nação argentina.

“Ao mesmo tempo, hoje à noite, 6 milhões de crianças vão dormir nas ruas, descalços. Para que tenha uma ideia, só 16% das nossas crianças se formam no tempo correto. Ao mesmo tempo, 70% das que terminam a escola não podem concluir uma equação básica”, frisou.

Milei disse ainda que “não há dinheiro” na Argentina para realizar as medidas necessárias para reerguer a economia do país.

“Não há alternativa ao ajustamento e ao choque. Terá um impacto negativo na atividade, no emprego e no número de pessoas pobres e indigentes. Haverá estagflação, mas não será muito diferente dos últimos 12 anos”, acrescentou Milei. “Esta é a última bebida ruim para iniciar a reconstrução da Argentina”, completou o novo presidente do país ao falar sobre a economia.

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