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Após tomada de Kherson por russos, moradores reforçam portas e janelas

Tomada da cidade é a primeira grande conquista de tropas russas na Ucrânia

atualizado

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Russia ataca ucrania
1 de 1 Russia ataca ucrania - Foto: tate Emergency Service of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Após quase uma semana de guerra, tropas russas tomaram a cidade portuária de Kherson, no sul da Ucrânia. Essa foi a primeira grande conquista da Rússia desde o início da invasão em 24 de fevereiro. Com a queda, moradores aguardam apreensivos em suas casas.

“Não temos Forças Armadas ucranianas na cidade, apenas moradores pacíficos que querem viver aqui!”, escreveu o prefeito de Kherson, Igor Kolychayev, num comunicado na noite desta quinta-feira (03/03). Os soldados russos estiveram na prefeitura da cidade, mas a bandeira ucraniana ainda está tremulando sobre o prédio.

Alexey Sandakov, que mora perto do centro de Kherson, disse que a administração ucraniana ainda estava funcionando na cidade. Por telefone, ele disse que não sai de casa há dois dias.

“Nós reforçamos as janelas e portas”, contou. Uma câmera transmite imagens da rua. “Vimos veículos militares, mas nenhuma força terrestre [russa].”

Veja mais detalhes no jornal Deutsche Welle, parceiro do Metrópoles.

Veja trajetória de Putin, líder russo que ordenou ataque à Ucrânia:

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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
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Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos

Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975

Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia

Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade

Sergei Karpukhin /Getty Images
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia

Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam

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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição

Matthew Stockman /Getty Images
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional

Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad

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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036

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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países

Vyacheslav Prokofyev /Getty Images
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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar

Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra

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