Após ter alta, papa Francisco participa da missa de Domingo de Ramos
Francisco foi levado para a enorme esplanada, sentado na parte de trás de um veículo aberto enquanto passava pela multidão
atualizado
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Um dia após ter alta de um hospital em Roma, na Itália, o papa Francisco celebrou a missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro, neste domingo (2/4). A cerimônia marca o início da Semana Santa para os católicos.
Ele foi levado para a enorme esplanada, sentado na parte de trás de um veículo aberto enquanto passava pela multidão, antes de descer e iniciar a cerimônia sob um antigo obelisco egípcio.
A notícia foi confirmada pelo Vaticano:
Depois de rezar diante do ícone de Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior, confiando todos os doentes a Ela, #PapaFrancisco já se encontra no #Vaticano pic.twitter.com/3eZVQQnNrs
— Vatican News (@vaticannews_pt) April 1, 2023
Na saída do hospital, o papa abraçou e confortou um casal que acabara de perder a filha.
Já na sexta (31/3), o papa Francisco demonstrou que havia se recuperado bem do tratamento contra a infecção. Ele jantou pizza e visitou as crianças da ala de Oncologia Pediátrica do Hospital Gemelli, em Roma, na Itália.
O pontífice levou terços, ovos de chocolate e livros para as crianças. Ele também batizou o pequeno Miguel Angel, de apenas algumas semanas de vida.
10 anos de pontificado
Francisco completa neste ano 10 anos de pontificado. Em 13 de março de 2013, o cardeal de Buenos Aires Jorge Bergoglio deixava de ser conhecido pelo nome de batismo para ser chamado de Francisco, primeiro papa das Américas e o “papa do fim do mundo”, como ele mesmo se denominou.
Ele assumiu o comando do Vaticano após a renúncia de Bento XVI e chamou a atenção com sua postura de humildade e discursos sempre voltados para os menos protegidos.
Durante o seu pontificado, Francisco precisou enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos e aboliu o “sigilo pontifício”, utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos.
Nos últimos meses, o papa deu a entender, em alguns momentos, que poderia renunciar ao cargo. Ele, porém, segue liderando a Igreja Católica e já designou 65% dos nomes que definirão o próximo pontífice.
O papa tem bom relacionamento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes de ser internado na última semana, em entrevista a uma TV argentina, Francisco declarou que o presidente Lula foi condenado sem provas e disse que o impeachment da ex-chefe do Executivo, Dilma Rousseff, foi injusto.