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Após sete dias de bombardeios, 1 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia

A estimativa é que mais de 4 milhões de pessoas deixem a Ucrânia, o que, para a ONU, pode ser a maior crise de refugiados do século

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Cidadãos ucranianos embarcam em trem para fugir do país. Algumas pessoas com crianças seguram malas e entram em trem em estação - Metrópoles
1 de 1 Cidadãos ucranianos embarcam em trem para fugir do país. Algumas pessoas com crianças seguram malas e entram em trem em estação - Metrópoles - Foto: Omar Marques/Getty Images

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados  (Acnur), agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), contabiliza mais de um milhão de fugas da Ucrânia desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro.

Nesta quarta-feira (2/3), a agência informou que os países vizinhos à Ucrânia estão acolhendo os milhares de refugiados em pavilhões improvisados, complexos esportivos e nas estações de trem.

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A população passou a usar estações de metrô para se proteger
Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia
Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a Ucrânia
Militares russos na Crimeia
Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trens
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Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, reúnem-se no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia, em 1º de março de 2022

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A população passou a usar estações de metrô para se proteger

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Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia

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Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a Ucrânia

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Militares russos na Crimeia

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Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trens

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Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado Kherson

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O mundo acompanha, com atenção, os desdobramentos do conflito. O papa Francisco pede paz

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Segundo as nações unidas, a maioria, cerca de 450 mil, fugiu para a vizinha Polônia. Contudo, a saída ocorre em todas as regiões fronteiriças, demonstrando que não há uma região que tenha escapado dos ataques russos.

A Romênia e a Moldávia também têm recebido um grande número de pessoas vindas do território ucraniano. A estimativa é que mais de 4 milhões de pessoas deixem a Ucrânia, o que, para a ONU, pode ser a maior crise de refugiados do século.

Em sua grande maioria, caracterizados por crianças e mulheres, os refugiados deixam casas, negócios, empresas, pais e maridos para trás, na expectativa de encontrar nos países vizinhos, membros da União Europeia, um pouco de paz.

O alto-comissário da Acnur, Filippo Grandi, afirmou que o número de ucranianos refugiados em países vizinhos já passa de um milhão. “Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora das armas silenciarem, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, pediu.

Mortes de civis

O conflito no Leste Europeu chega ao sétimo dia. Autoridades de segurança da Ucrânia contabilizaram ao menos 2 mil civis mortos, vítimas dos bombardeios russos.

O número foi divulgado na manhã desta quarta-feira (2/3) por agências internacionais de notícias. O número de óbitos foi informado pelo Serviço de Emergência da Ucrânia.

As imagens da explosão na sede do distrito policial e de uma universidade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, foram as últimas registradas no ataque russo ao país nesta quarta-feira. De acordo com os ucranianos, 21 pessoas morreram em um dia no local. A Rússia disse ter desembarcado tropas nos últimos momentos em Kharkiv.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

Avanço russo

Tropas russas aerotransportadas chegaram na madrugada a Kharkiv, segundo o Serviço de Segurança do país. Os ucranianos afirmam que os russos se envolveram em intensos combates com as forças locais.

A Rússia anunciou que fará exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis terrestres. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o treinamento será realizado apenas em território russo, e não em terras ucranianas. Os submarinos nucleares navegam nas águas do Mar de Barents, e os lançadores de mísseis estão sendo utilizados na Sibéria.

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