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Após prisão, presidente afastado da Coreia do Sul publica carta

Foi postada no perfil de Yoon Suk Yeol nas redes sociais uma reprodução de carta escrita à mão em que é dito que “lei marcial não é crime”

atualizado

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Presidente da Coreia do Sul
1 de 1 Presidente da Coreia do Sul - Foto: Arte/Metrópoles

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, na manhã desta quarta-feira (15/1),  poucas horas após ser preso em decorrência da Lei Marcial decretada por ele no dia 3 de dezembro de 2024, publicou uma carta escrita à mão na rede social X em que afirmava que “lei marcial não é um crime”.

  • O presidente afastado da Coreia do Sul foi preso na manhã desta quarta-feira (15/1).
  • Poucas horas após a prisão, o presidente postou uma carta, dizendo que “lei marcial não é um crime”.
  • Yoon Suk Yeol provocou um turbilhão na Coreia do Sul após decretar Lei Marcial no país, em 3 de dezembro de 2024.
  • A Lei Marcial substituiu leis civis por militares, fechou o Parlamento do país e aumentou o poder do Executivo.
  • A medida, revogada horas depois, gerou consequências para o ex-presidente da Coreia do Sul.
  • Além do impeachment que o afastou do cargo em 14 de dezembro, uma ordem de prisão foi emitida contra o político. Yeol é acusado de insurreição e abuso de poder.

Em seu texto, o presidente afastado afirma que “a lei marcial não é um crime. A lei marcial é um exercício da autoridade presidencial para superar uma crise nacional”.

“Embora seja irônico, só depois do impeachment comecei a perceber que realmente sou o presidente”, afirmou Yoon Suk Yeol.

À época do decreto, Yoon Suk Yeol, já tinha afirmado que a medida publicada no dia 3 de dezembro não era um crime. A Lei Marcial foi revogada poucas horas após a sua implementação e levou o presidente a sofrer um impeachment.

Enquanto a carta foi publicada em seu perfil, Yoon estava sendo interrogado por autoridades sul-coreanas sobre o decreto da lei marcial.

Segundo a agência de notícias local Yonhap, o presidente permaneceu em silêncio diante das perguntas dos investigadores nas duas horas e meia de interrogatório. Uma segunda sessão de questionamentos está acontecendo na manhã desta quarta-feira.

O presidente ficará detido durante 48 horas, de acordo com o mandado de prisão, e deverá ficar em uma cela solitária no Centro de Detenção de Seul.

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