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Após pagers, walkie-talkies do Hezbollah explodem no Líbano e matam 20

Integrantes do grupo Hezbollah tiveram walkie-talkies explodidos, um dia após a detonação de pagers, que deixou 12 mortos

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Walkie-talkies quebrado
1 de 1 Walkie-talkies quebrado - Foto: Telegram

Depois de explosões de pagers de integrantes do Hezbollah causarem a morte de 12 pessoas, nessa terça-feira (17/9), o grupo foi alvo da detonação de aparelhos de comunicação, nesta quarta-feira (18/9), em Beirute, e no sul do Líbano. Com o novo atentado, vinte pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

As explosões mais recentes ocorreram em walkie-talkies de membros do Hezbollah — que, há cinco meses, adquiriram esses aparelhos e os pagers que explodiram na terça. As informações são do G1.

O walkie-talkie foi criado durante a Segunda Guerra Mundial e é um dispositivo que permite a troca de mensagens de voz, ao transmitir e receber sinais via ondas de rádio.

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Dispositivo walkie-talkie após a explosão
Focos de incêndio após as explosões
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Integrantes do grupo Hezbollah tiveram "walkie-talkies" explodidos, um dia após a detonação dos pagers, que deixou 12 mortos

Reprodução/Telegram
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Dispositivo walkie-talkie após a explosão

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Focos de incêndio após as explosões

Reprodução/Redes sociais

Há relatos de que as explosões ocorreram durante os funerais das vítimas do ataque aos pagers e que diversos sistemas de energia solar em casas de Beirute também explodiram. Imagens registradas por cidadãos mostram focos de incêndio após o incidente.

Veja:

 

Explosão de pagers

Pelo menos 12 pessoas morreram e quase 2,8 mil ficaram feridas na terça-feira (17/9) nas explosões quase simultâneas de dispositivos de mensagens do tipo pager usados por membros do grupo xiita Hezbollah, em diversas localidades do Líbano e em parte da Síria. Duas crianças estão entre os 12 mortos.

Cerca de 1,8 mil pessoas foram hospitalizadas, e 460 delas precisaram de cirurgia devido a ferimentos graves, segundo a agência nacional de notícias do Líbano.

Segundo a agência árabe Al Jazeera, o incidente teria ocorrido após os dispositivos do grupo radical libanês terem sido invadidos e hackeados.

No entanto, especialistas em tecnologia também trabalham com a hipótese de que os dispositivos tenham sido sabotados por agentes israelenses infiltrados no Hezbollah. Aparelhos foram produzidos pela empresa taiwanesa Gold Apollo.

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