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Após novos ataques, Ucrânia pressiona região da fronteira com a Rússia

Avanço das tropas ucranianas e pressões de chefes de Estado aliados encurralaram o Kremlin na última semana

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Kremlin Press Service/Anadolu Agency via Getty Images
Vladimir Putin 2 – getty
1 de 1 Vladimir Putin 2 – getty - Foto: Kremlin Press Service/Anadolu Agency via Getty Images

Após uma contraofensiva bem-sucedida no sábado (17/9) – um ataque à região de Belgorod, na Rússia Ocidental -, a Ucrânia consagrou o avanço de suas tropas nas proximidades da fronteira russa. Segundo informações preliminares, pelo menos uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas após os bombardeios.

Belgorod foi alvo dos ucranianos um dia após Kiev ter atingido uma base militar, a apenas 14 km ao norte da região que limita o território dos dois países. A Rússia culpou o país vizinho pelos ataques, mas a Ucrânia não assumiu a responsabilidade por atingir alvos em território inimigo.

Os militares ucranianos conquistaram avanços importantes na região de Kharkiv, no nordeste do país, nas últimas duas semanas. Pelo menos 6 mil km² foram reconquistados no território. O resultado representa um enfraquecimento significativo do controle do Kremlin sobre a região estratégica no leste da Ucrânia, usada como barreira para travar a guerra desde fevereiro.

Além da possibilidade de um enfraquecimento bélico, o presidente da Rússia, Vladmir Putin, foi confrontado durante uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai no Uzbequistão, na última semana. O primeiro-ministro indiano Narendra Modi direcionou uma invertida ao chefe do Kremlin, e escalou o clima de tensão já iniciado pelo presidente chinês Xi Jinping.

Modi disse publicamente a Putin que “a era de hoje não é uma era de guerra, e falei com você ao telefone sobre isso”. Jinping, por sua vez, teria feito perguntas e expressado preocupação sobre a situação da guerra na Europa. Os dois países são aliados de Moscou.

Quase sete meses de conflito

O conflito no Leste Europeu dura quase sete meses, e ainda não há perspectivas de um cenário de pacificação. Na data em que a guerra completou seis meses, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu que o país “renasceu” após ser invadido pela Rússia.

Durante pronunciamento emocionado transmitido à nação, o líder ucraniano disse que o ataque das forças russas reavivou o espírito nacional.

“Uma nova nação apareceu no mundo em 24 de fevereiro às 4h da manhã. Não nasceu, mas renasceu. Uma nação que não chorou, gritou ou se assustou. Aquela que não fugiu. Não desistiu. E não esqueceu”, disse.

Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky.

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