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Após golpe, partido de ex-presidente presa é dissolvido em Mianmar

Junto com outras 40 siglas, a Liga Nacional para a Democracia (NLD) foi dissolvida pelo regime militar que controla Mianmar desde 2021

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Aung San Suu Kyi Prepares For By-election Campaign In Burma
1 de 1 Aung San Suu Kyi Prepares For By-election Campaign In Burma - Foto: Paula Bronstein/Getty Images

O regime militar de Mianmar dissolveu, nesta terça-feira (28/3), a Liga Nacional para a Democracia (NLD), partido da ex-presidente Aung San Suu Kyi, presa após um golpe de Estado que colocou as Forças Armadas no poder. 

Além do partido da vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1991, outras 40 siglas acabaram dissolvidas por não cumprirem o prazo de registro dado pelos militares.

Durante a transição democrática no país, a Liga Nacional para a Democracia (NLD) elegeu Aung San Suu Kyi como presidente em 2015, na primeira eleição livre e reconhecida internacionalmente em 25 anos. Em 2020, a sigla venceu novamente o pleito, elegendo Win Myint ao cargo de chefe de Estado. Contudo, alegando fraude eleitoral, militares voltaram a tomar o poder em fevereiro de 2021, com a promessa de que uma nova votação seria realizada em um ano.

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A Lei Marcial foi imposta no país do sudeste asiático
Protestos tomaram Mianmar contra o regime quase que de forma imediata
Manifestantes pediam liberdade
O sinal de três dedos se tornou símbolo contra a ditadura e em favor da democracia
Manifestantes tentaram resistir ao golpe
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Sob o comando do general Min Aung Hlaing, as Forças Armadas aplicaram um golpe de Estado em 2021

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A Lei Marcial foi imposta no país do sudeste asiático

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Protestos tomaram Mianmar contra o regime quase que de forma imediata

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Manifestantes pediam liberdade

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O sinal de três dedos se tornou símbolo contra a ditadura e em favor da democracia

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Manifestantes tentaram resistir ao golpe

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Contudo, os protestos foram duramente reprimidos pelas Forças Armadas

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Com isso, um grupo armado denominado Forças de Defesa do Povo (PDF) foi criado

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Após dois anos de ditadura militar, uma nova eleição não foi realizada, e os casos de violência e de retrocesso em direitos do cidadãos do país aumentaram. O conflito entre militares e opositores do regime provocou uma escalada na tensão no país, que registrou cerca de 33 mil ocorrências de violência desde o golpe, segundo dados da Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED).

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 16 mil pessoas acabaram presas em Mianmar durante os distúrbios.

Em fevereiro deste ano, os militares estenderam em seis meses o estado de emergência no país, declarado após o golpe de 2021, adiando ainda mais a possível realização de nova eleição no país.

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