Após festa durante lockdown, Boris Johnson diz que não renunciará

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, rebateu nesta quarta-feira (19/1) a pressão de seus opositores e de alguns aliados para que renuncie. O premiê britânico negou que fará isso e declarou que todos devem aguardar o resultado do inquérito sobre as supostas festas que foram promovidas em sua residência oficial em Downing Street, durante o confinamento obrigatório para conter a disseminação da Covid-19.

O questionamento foi feito por uma parlamentar liberal-democrata, de oposição, que perguntou se era hora de renunciar.

“Peço sinceras desculpas por quaisquer erros de julgamento que tenham sido feitos”, disse. O premiê pediu a ela que esperasse “o inquérito na próxima semana” antes de tirar qualquer conclusão.

Johnson se desculpou diversas vezes por festas de sua equipe que, segundo ele, não sabia da existência. Porém, ele admitiu ter participado de uma confraternização, em maio de 2020, a qual diz ter entendido como um evento inerente ao trabalho.

“Eu passei semanas e meses defendendo o primeiro-ministro de políticos indignados”, disse David Davis, aliado de Boris Johnson no Parlamento. “Mas eu espero que meus líderes assumam a responsabilidade de suas ações.”