Após ereção de 91 horas, detento processa agentes que não o socorreram
Ele diz que sofreu danos irreparáveis no pênis, e pede uma indenização de US$ 5 milhões
atualizado
Compartilhar notícia
Um ex-detento está processando agentes penitenciários do estado norte-americano de Oklahoma por terem negado socorro quando ele reclamou de uma dolorosa ereção que durou quase quatro dias inteiros. Ele pede uma indenização de US$ 5 milhões.
Dustin Lance, de 32 anos, disse que os funcionários riram da sua situação, e demoraram 91 horas para procurar assistência médica. Em dezembro de 2016, o presidiário teria tomado uma pílula oferecida por outro preso. Ele pediu ajuda ao sentir uma dor descrita como “insuportável”, segundo o jornal New York Post, mas não foi socorrido.
De acordo com a defesa do ex-presidiário, ele só foi levado para a emergência no quarto dia. Os profissionais disseram que não conseguiriam tratar o problema, e que ele deveria ser levado imediatamente para um urologista. Os responsáveis pela escolta ignoraram a recomendação, e retornaram ao presídio.Lance foi liberado no mesmo dia para cuidar por conta própria da sua saúde e, após dois meses, as queixas contra ele por roubo foram retiradas. A defesa diz que o ex-detento teve danos permanentes no pênis, segundo o jornal Metro. Os oficiais do estado estão batalhando para vencer o processo.