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Após destruir base aérea, russos estão a 25 km do centro de Kiev

Militares russos também explodiram dois depósitos de petróleo em cidade bem próxima da capital da Ucrânia

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Stringer/Anadolu Agency via Getty Image
Membros de separatistas pró-russos são vistos em Donetsk, controlado por separatistas pró-russos na Ucrânia
1 de 1 Membros de separatistas pró-russos são vistos em Donetsk, controlado por separatistas pró-russos na Ucrânia - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Image

Enquanto a noite chega à capital da Ucrânia, as forças russas se encontram cada vez mais perto do centro de Kiev. Segundo o último relatório do escritório de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido, os invasores estão avançando rapidamente e, no momento, grupos terrestres estão a 25 km do centro da cidade.

Desde a manhã deste sábado (12/3), as sirenes de ataque aéreo tocavam em Kiev. Durante o dia, dois depósitos de petróleo próximos de Kiev ficaram em chamas após serem alvo de ataques russos. Um deles se encontra em Vasylkiv, a apenas 36 km da capital ucraniana. O outro ficava na vila de Kryachky.

O objetivo principal dos miliares russos, segundo o jornal Kyiv Independent, era uma grande base aérea em Vasylkiv. O local também foi destruído. Houve, da mesma forma, relatos de um incêndio em um armazém de alimentos congelados na vila de Kvitneve. Os ucranianos afirmam que, até agora, não houve nenhuma vítima.

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
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No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados

Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
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No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do país

Anastasia Vlasova/Getty Images)
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Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev

Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundial

DEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images
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No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivais

Vitaliy Klitschko/Reprodução
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Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítima

Andriy Dubchak / dia images via Getty Images
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O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk

Reprodução/ Twitter
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No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da Ucrânia

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Em uma coletiva de imprensa neste sábado, o presidente da Ucrânia, Wolodymyr Zelensky, afirmou que o cessar-fogo deve ser o primeiro passo em qualquer negociação com a Rússia. E que ele está totalmente aberto para uma conversa com o presidente Vladimir Putin.

Uma das possibilidades, segundo Zelensky, é abrir negociações em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett.

Zelensky também acusou as tropas russas de sequestrarem o prefeito de Melitopol durante o conflito entre os dois países, que já se estende há 17 dias. As autoridades ucranianas divulgaram um vídeo em que Ivan Fedorov aparece sendo levado de um prédio nessa sexta-feira (11/3), com os olhos vendados. Zelensky criticou a investida russa e exigiu a libertação do político.

Outras áreas

Na sexta-feira (11/3), pela primeira vez, as regiões ucranianas de Dnipro, Rivne e Ivano-Frankivsk foram bombardeadas.

Dnipro, quarta maior cidade do país, foi a mais afetada. O distrito de Novokodatsky tornou-se alvo de três ataques aéreos.

Lutsk, a noroeste da Ucrânia, teve uma fábrica de conserto de aeronaves e um aeródromo incendiados. A cidade constava da lista de locais estratégicos a serem atacados pela Rússia. O governo local confirmou que as explosões ocorreram perto do aeródromo e pediu que toda a população fuja para abrigos.

Em Ivano-Frankivsk, no oeste da Ucrânia, também se ouviram explosões nesta sexta-feira (11/3) — o 16º dia de confronto.

Nas últimas horas, tropas russas se aproximam de Kiev e dispararam contra áreas residenciais, conforme mostram imagens de satélite.

Segundo o governo ucraniano, o serviço de inteligência descobriu que as tropas russas planejam “isolar” Kiev, capital e coração do poder do país. A inteligência do Reino Unido também fez afirmações do tipo. Tanques, de acordo com os russos, já estão no arredores da cidade.

Nessa sexta-feira, a encarregada de Direitos Humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, admitiu que em Mariupol, Volnovakha e Irpinnas não é possível estimar quantas pessoas morreram desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.

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