Apagão Cibernético: CrowdStrike explica o que causou a queda
Uma falha na atualização do sistema Windows causou um apagão cibernético global na última sexta-feira (19/7)
atualizado
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A empresa de tecnologia CrowdStrike informou nesta quarta-feira (24/7) que um bug no mecanismo de verificação de qualidade causou uma falha na atualização do software de segurança, resultando em um apagão cibernético global na sexta-feira (19/7).
De acordo com a CrowdStrike, a operação é realizada de forma rotineira, mas na atualização de uma configuração de conteúdo para o sensor do Windows, ocorreu uma falha no sistema.
O relatório foi publicado no site da empresa CrowdStrike. Confira aqui.
A situação ocorreu na plataforma Falcon Sensor, que protege sistemas contra softwares maliciosos e ataques de hackers. Uma falha na plataforma fez com que todos os computadores com o sistema operacional Windows, da Microsoft, atualizado exibissem a “tela azul da morte”.
“Na sexta-feira, 19 de julho de 2024 às 04h09 UTC, como parte das operações regulares, a CrowdStrike lançou uma atualização de configuração de conteúdo para o sensor do Windows para coletar telemetria sobre possíveis novas técnicas de ameaça. Essas atualizações fazem parte regular dos mecanismos de proteção dinâmica da plataforma Falcon. A problemática atualização de configuração do Rapid Response Content resultou em uma falha no sistema Windows”, declarou a empresa.
Os computadores travaram sob a atualização do software ao tentarem atualizar o programa. A falha passou pela mecanismo de verificação.
“O defeito na atualização de conteúdo foi revertido na sexta-feira, 19 de julho de 2024, às 05:27 UTC. Sistemas que se conectaram após esse horário, ou que não se conectaram durante o período, não foram impactados”, explicou ainda a companhia.
Apagão Global
Um apagão cibernético afetou serviços importantes em vários países do mundo na sexta-feira (19/7). Empresas aéreas, de telecomunicações e de finanças enfrentaram problemas. Segundo agências internacionais, as primeiras informações apontam que os mais atingidos seriam os usuários da Microsoft.