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“Ao escolher a guerra, Rússia não atacou apenas a Ucrânia”, diz Macron

Presidente da França criticou ataques russos e viu frustrada sua tentativa de evitar conflito após reunião com Vladimir Putin neste mês

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Emmanuel Macron, presidente da França -- Metrópoles
1 de 1 Emmanuel Macron, presidente da França -- Metrópoles - Foto: ERIC FEFERBERG/POOL/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da França, Emmanuel Macron, criticou nesta quinta-feira (24/2) os ataques da Rússia à Ucrânia. “Ao escolher a guerra, a Rússia não atacou apenas a Ucrânia”, disse em pronunciamento aos franceses. “Decidiu realizar o mais grave ataque à paz e à estabilidade de nossa Europa em décadas.”

Macron afirmou que os aliados fizeram de tudo para evitar a crise na Ucrânia, mas lamentou por ela ter se iniciado. “Estamos prontos”, destacou, em reação aos ataques comandados por Vladimir Putin.

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Ataque com mísseis
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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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Ataque com mísseis

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Com o início do conflito, Marcon ficou frustrado depois de se reunir com Putin ainda neste mês na tentativa de buscar uma solução que evitasse o conflito, aproveitando sua articulação e proximidade com o presidente russo.

“Ato de guerra”

Em seu pronunciamento, Macron destacou que a França se posiciona ao lado da Ucrânia. “Sua liberdade é a nossa”, asseverou. Segundo ele, “esse ato de guerra” será respondido “sem fraqueza, com sangue frio, determinação e unidade”.

O presidente francês também ressaltou que as sanções serão à altura das ações da Rússia, tanto no contexto militar quanto econômico, assim como na questão da energia, o que até então era evitado por causa dos laços dos europeus com os russos nessa área.

“Haverá consequências duráveis, profundas em nossa vida, na geopolítica do nosso país”, observou. “Estaremos juntos para responder.”

Mapa aponta quais são as áreas bombardeadas na Ucrânia
Veja quais são as áreas bombardeadas na Ucrânia
Maior bombardeio desde a 2ª Guerra

Líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia condenaram os ataques russos à Ucrânia. Eles consideraram o bombardeio o maior desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Horas após o início dos bombardeios nesta quinta-feira (24/2), membros da Otan e da União Europeia se reuniram para discutir a crise e voltaram a defender a “liberdade, a democracia e a paz”. Além disso, prometeram retaliações.

Em pronunciamento, transmitido ao vivo de Bruxelas, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou que o bombardeio é “tolo” e que essa é uma violação internacional inadmissível por parte do presidente russo, Vladimir Putin.

“É um ataque contra seres humanos. A União Europeia e seus aliados condenam a Rússia. Continuaremos a enviar ajuda humanitária, financeira e militar para a Ucrânia”, frisou.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o bloco prepara um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia. A ideia inicial é dificultar o acesso do país a capitais financeiros estrangeiros e restringir a indústria de tecnologia.

“Putin ordenou ações artroses contra um país soberano, um povo inocente. O que está em jogo é a ordem. Putin traz a guerra de volta à Europa. O povo russo não quer essa guerra”.

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