Antes de comprar Twitter, Elon Musk prometeu acabar com robôs
Bilionário se autodeclara um “absolutista da liberdade de expressão” e diz querer implementar mudanças no funcionamento da rede
atualizado
Compartilhar notícia
O bilionário Elon Musk anunciou antes de sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões que pretende implementar uma série de mudanças para garantir a liberdade de expressão na rede. Ele afirmou que quer implementar uma moderação de conteúdo mais branda e descentralizada, abertura de código-fonte e remoção de bots de spam da plataforma.
“Espero que até meus piores críticos fiquem no Twitter, porque isso é o que liberdade de expressão significa”, disse na rede, nesta segunda-feira (25/4), horas antes do anúncio da compra.
Ele já fez diversas críticas às políticas de moderação de conteúdo de redes sociais, como o banimento de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA está suspenso do Twitter, Facebook e outros sites de redes sociais desde os ataques de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio.
Segundo Musk, o modelo de foco em publicidade e anúncios na plataforma incentiva a criação de “contas zumbis” e bots.
“Liberdade de expressão é a base de uma democracia, e o Twitter é a praça digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”, disse o bilionário.
“Eu também quero melhorar o Twitter com novas ferramentas, abrindo os códigos para torná-lo mais confiável, derrubar robôs de spam, e autenticando todos os humanos. O Twitter tem um potencial tremendo – eu estou animado para trabalhar com a companhia e a comunidade de usuários para liberá-lo”.
Compra por US$ 44 bilhões
O Twitter confirmou, nesta segunda, a venda da rede social para o bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões — cerca de R$ 208 bilhões. O acordo determinou um preço de US$ 54,20 por ação.