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Os turistas que tentaram visitar o Museu do Louvre neste sábado (14/10) não puderam entrar. O maior museu do mundo fechou as portas excepcionalmente ao meio-dia “por razões de segurança”, em um contexto de alerta máximo contra terrorismo na França, após um ataque islâmico na sexta-feira (13/10), no norte do país.
A porta-voz do Ministério do Interior, Camille Chaize, indicou que o Louvre foi evacuado após uma ameaça de bomba. Imagens feitas no local mostram uma grande concentração de policiais e fitas de interdição aos pedestres, que não puderam se aproximar da famosa pirâmide de vidro. Ruas do entorno do museu também foram fechadas.
“O Louvre recebeu uma mensagem escrita, informando sobre um risco para o museu e para seus visitantes”, e “optamos por esvaziá-lo e fechá-lo durante todo o dia para proceder uma verificação”, confirmaram as autoridades, após o anúncio do fechamento da instituição ter sido publicado na rede social X (antigo Twitter).
Na noite de sexta-feira (13/10), a França elevou o nível de alerta no país para “emergência atentado”, o mais alto, que permite a mobilização excepcional de meios. Isso aconteceu depois que um jovem assassinou um professor, na manhã de sexta, em um liceu de Arras. Esse ato foi descrito como “terrorismo islâmico” pelo presidente da República, Emmanuel Macron.
Por esse motivo, o Eliseu anunciou a mobilização de 7 mil soldados neste sábado em todo o território nacional. Esses soldados “estarão mobilizados até segunda-feira à noite e até nova ordem”, afirmou o Eliseu, enquanto os franceses temem que o conflito entre o Hamas e Israel afete a França.
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