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Alemã levada pelo Hamas está em hospital da Faixa de Gaza, diz mãe

Vídeo de Shani Nicole Louk, 22 anos, circulou nas redes sociais após ser sequestrada pelo Hamas. Segundo a mãe, ela está em estado crítico

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Reprodução/Arquivo Pessoal
Mulher sequestrada pelo Hamas está viva
1 de 1 Mulher sequestrada pelo Hamas está viva - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A jovem de origem germano-israelense Shani Nicole Louk, 22 anos, foi localizada com vida, mas gravemente ferida, nesta terça-feira (10/10). Segundo a mãe, Ricarda Louk, a filha está em um hospital na Faixa de Gaza, após ter sido sequestrada, com mais de 100 civis, pelo grupo extremista Hamas, no ataque surpresa a Israel, no sábado (7/10).

Em vídeo que circulou nas redes sociais, é possível ver uma mulher seminua, imóvel e gravemente ferida, com dreadlocks e tatuagens, em cima da caçamba de um caminhão, acompanhada de diversos extremistas que a apresentam, como um troféu, a uma multidão. Os pais de Shani alegaram ser ela, e que as gravações foram feitas em território palestino.

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Mulher sequestrada pelo Hamas está viva
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Ricarda Louk, mãe de Shani, em vídeo para o jornal Bild

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Mulher sequestrada pelo Hamas está viva

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Fontes palestinas haviam informado sobre o estado de Shani, mas outra pista tinha surgido quando o cartão de crédito da vítima foi utilizado no domingo à noite (10/10), em uma loja em frente ao Hospital Indonésio, dentro do território do Hamas. A mãe recebeu uma notificação do banco pelo e-mail, avisando sobre a tentativa de transação.

“Agora, temos evidências de que Shani está viva, mas tem um grave ferimento na cabeça e está em estado crítico. Cada segundo conta!”, disse Ricarda, em vídeo enviado ao jornal alemão Bild. Ricarda ainda fez um apelo ao governo federal da Alemanha, implorando por ações rápidas para retirar a filha de Gaza.

O dia do sequestro

Antes do ataque do Hamas, a jovem celebrava o aniversário do namorado com amigos em um festival de música eletrônica, perto de Kibutz Re’im, local por onde soldados do grupo extremista adentraram Israel. Durante a manhã de sábado, eles invadiram a festa e atiraram contra os convidados com foguetes, metralhadoras e granadas de mão. Sobreviventes relataram um massacre, no qual os soldados pareciam tentar matar o máximo de pessoas possível.

Inúmeras pessoas ficaram feridas e pelo menos 260 morreram, incluindo o brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, 24 anos, que também participava do evento. Ele é um dos três brasileiros desaparecidos após ataque.

A família relata que Shani ligou para a mãe, que chegou a perguntar se a filha tinha um bunker para se esconder, mas a ligação acabou interrompida devido a barulhos de tiro e explosões. De acordo com Ricarda, Shani Louk correu para o estacionamento com o companheiro e quatro amigos.

O grupo acabou se separando: enquanto os conhecidos se esconderam nos arbustos e escaparam com segurança, Shani e o namorado tentaram fugir de carro, mas acabaram surpreendidos pelos extremistas.

Winfried Gehr, tio da vítima, disse que as autoridades alemãs não os mantêm informados: “Os ativistas da paz nos disseram que Shani só receberá ajuda se o governo intervier oficialmente. Nada disso chegou à Gaza até agora.”

Em resposta ao Bild, o Ministério dos Negócios Estrangeiros respondeu que as autoridades alemãs tinham conhecimento do caso e estavam em contato com os israelenses.

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