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Além do Facebook, Rússia bloqueia acesso ao Twitter no país

Bloqueio ocorreu “devido à disseminação de informações falsas sobre uma operação militar especial na Ucrânia no início de março”

atualizado

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1 de 1 Twitter - Foto: Souvik Banerjee/Unsplash

Após bloquear o acesso ao Facebook, a agência reguladora de mídia da Rússia, Roskomnadzor, decidiu restringir o acesso ao Twitter no país. Segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti, o bloqueio ocorreu “devido à disseminação de informações falsas sobre uma operação militar especial na Ucrânia no início de março”, como os russos tratam eufemisticamente a invasão da Ucrânia.

De acordo com a Roskomnadzor, o Twitter também não cumpriu os requisitos da legislação do país – ao não criar um escritório de representação e não colocar um formulário para usuários russos em seu site. A empresa precisava ter feito isso até de 1º de janeiro deste ano.

Além das redes sociais, a Roskomnadzor bloqueou o acesso a sites de veículos internacionais na Rússia, como o britânico BBC – que decidiu fechar a sucursal em Moscou – e o alemão Deutsche Welle. A agência reguladora já havia bloqueado os sites da estação de rádio Echo of Moscow e da TV Rain.

Guerra na Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia no último dia 24 de fevereiro, em meio a uma possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Contudo, como justificativa, Putin ordenou a ocupação das regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, o líder russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

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Cenas da guerra na Ucrânia
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
Ponte destruída pelos próprios ucranianos para evitar avanço russo
Civis fugindo da guerra na Ucrânia
Civis fugindo da guerra na Ucrânia
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Prédio alvo de bombardeio na Ucrânia

tate Emergency Service of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
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Cenas da guerra na Ucrânia

Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/NurPhoto via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

Diego Herrera/Europa Press via Getty Images
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Ponte destruída pelos próprios ucranianos para evitar avanço russo

Diego Herrera/Europa Press via Getty Images
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Civis fugindo da guerra na Ucrânia

Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis fugindo da guerra na Ucrânia

Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images

Nesta sexta-feira, o conflito completa nove dias. Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches já foram alvo de bombardeios na Ucrânia. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana e próxima à fronteira com a Rússia, também se tornou alvo.

Estados Unidos e países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.

A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.

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