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Além de Kiev, outras 15 cidades sofrem bombardeios massivos da Rússia

Nas últimas horas, Kharkiv, Kherson e Mariupol enfrentaram as situações mais dramáticas. Civis são o alvo, e a Ucrânia fala em 2 mil mortes

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Carros de bombeiros são fotografados durante o esforço de resposta ao bombardeio de invasores russos - metrópoles
1 de 1 Carros de bombeiros são fotografados durante o esforço de resposta ao bombardeio de invasores russos - metrópoles - Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

A Rússia intensificou a ação de suas tropas e já pressiona ao menos 16 cidades ucranianas. Essas províncias sofrem bombardeios massivos, para viabilizar a tomada de poder pelo Exército do presidente russo, Vladimir Putin.

Além de Kiev, capital ucraniana e coração do governo (foto em destaque), Chemihiv, Ivankiv, Zhytomyr, Lviv, Chemowitz, Kherson, Odessa, Mykolaiv, Kamianske, Dnipro, Kharkiv, Mariupol, Belgorod, Boryspil e Chernobyl estão sob a mira dos russos.

Nas últimas horas, Kiev, Kharkiv, Kherson e Mariupol enfrentaram as situações mais dramáticas. Civis são o alvo da ação militar, e a Ucrânia já fala em 2 mil mortos.

Os russos sitiaram Kiev, capital ucraniana e centro do governo nacional. O Exército diz ter dominado Kherson durante a madrugada desta quarta-feira (2/3). Um único ataque matou 21 pessoas em Kharkiv.

Áreas populosas – como praças, centros históricos, órgãos do governo em ruas movimentadas, hospitais, escolas, creches, orfanatos, entre outras instalações – são o alvo de mísseis.

Imagens da explosão na sede do distrito policial e em uma universidade de Kharkiv foram as últimas registradas no ataque russo ao país nesta quarta-feira, quando 25 cidadãos morreram. A Rússia disse ter desembarcado tropas nos últimos momentos em Kharkiv.

Em outro ataque, ao menos quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas em bombardeios na segunda maior cidade da Ucrânia.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o prédio em chamas e a rua coberta por destroços. Veja abaixo:

Enquanto isso, em Kherson, no Mar Negro, no sul da Ucrânia, os russos dizem ter assumido o controle da estação ferroviária e do porto, de acordo o prefeito da cidade, Igor Kolykhayev, citado pela mídia local, mediante a Agência France-Press. Os ucranianos negam.

Em Kiev, há combates pelo controle da cidade. A capital sofre bombardeios desde quarta-feira passada (24/2), quando os ataques começaram.

A Rússia anunciou que fará exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis terrestres. De acordo com o Ministério da Defesa do país, o treinamento será realizado apenas em território russo, e não em terras ucranianas. Os submarinos nucleares navegam nas águas do Mar de Barents, e os lançadores de mísseis estão sendo utilizados na Sibéria.

Torre atacada

No início da tarde de terça-feira (1º/3), o Exército russo bombardeou uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana. O ataque matou ao menos cinco pessoas, segundo a Ucrânia.

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A população passou a usar estações de metrô para se proteger
Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia
Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a Ucrânia
Militares russos na Crimeia
Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trens
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Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, reúnem-se no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia, em 1º de março de 2022

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A população passou a usar estações de metrô para se proteger

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Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia

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Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a Ucrânia

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Militares russos na Crimeia

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Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trens

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Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado Kherson

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O mundo acompanha, com atenção, os desdobramentos do conflito. O papa Francisco pede paz

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Funeral do sargento Ilnur Sibgatullin, morto durante operação militar especial na Ucrânia, na Victory Monument Square

Yegor AleyevTASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam no metrô de Kiev, Ucrânia, em 2 de março de 2022

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Blindado russo

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Soldados são vistos em torno de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 2 de março de 2022

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Blindado militar na Crimeia, Rússia

Sergei MalgavkoTASS via Getty Images

A investida constitui uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados mais recentemente. Canais de TV saíram do ar.

Avanço russo

As tropas russas já cercam ao menos nove cidades do país. Além da capital Kiev, coração do poder ucraniano, Kharkiv, Mariupol, Berdyansk, Kherson, Chernihiv, Odessa, Lutsk e Liviv têm militares russos.

O prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, no sudeste da Ucrânia, afirmou que, nas últimas 14 horas, a cidade foi atacada “sem parar” por forças russas e sofreu muitas perdas.

O fornecimento de água foi interrompido. Forças russas estariam impedindo a retirada de civis. O gestor municipal concedeu as declarações ao vivo, na transmissão de um canal de TV da Ucrânia.

O Exército russo ampliou o megacomboio que cercará Kiev, capital ucraniana e centro do poder do país. As tropas, que cobrem um extensão de 64 quilômetros, aproximam-se da cidade.

O megacomboio é formado por tanques, peças de artilharia, veículos de transporte, contêineres com armas e outros equipamentos de logística militar. O grupo está ao redor do aeroporto de Antonov, distante 25 quilômetros do centro de Kiev.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

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