Alberto Fernández tem carro apedrejado ao visitar áreas de incêndio
Moradores hostilizaram presidente argentino com xingamentos e danificaram o veículo. Segundo eles, fogo é decorrente da extração de minério
atualizado
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Um grupo de manifestantes atacou com chutes e pedras o veículo que transportava o presidente argentino, Alberto Fernández, na província de Chubut (sul), região da Patagônia, no sábado (13/3). Fernández participava de uma visita para avaliar os danos dos incêndios florestais que atingem a região.
Moradores hostilizaram o presidente argentino com xingamentos e quebraram vidros do veículo. Eles relatam que o fogo é decorrente da atuação predatória da extração de minério.
Vídeos do momento do incidente foram postados nas redes sociais.
Apedrejaram, bateram e quebraram o vidro do veículo que transportava Alberto Fernández em Chubut, na Patagônia. Ele está lá para percorrer zonas afetadas por incêndios florestais que devastam a região. O ataque seria de manifestantes contra a mineração. Vídeo: @todonoticias pic.twitter.com/92TvvIbnef
— Luciana Taddeo (@lutaddeo) March 13, 2021
🇦🇷 | Falló el operativo de seguridad en la visita de Alberto Fernández a Chubut y los habitantes de Lago Puelo lo abuchearon, agredieron y tiraron objetos contundentes contra su vehículo.pic.twitter.com/evabV1aZvp
— La Derecha Diario (@laderechadiario) March 13, 2021
“¡Basuuraaa!” “¡Ladrones!” “¡Garca HDP!”
Así recibían a este nefasto presidente en Lago Puelo, Chubut.
Tenemos que seguir saliendo del espiral de silencio, en todos lados.
Si no los derrotamos, nos destruyen para siempre.
Los modales y el “no somos lo mismo”, en otra vida.
RT pic.twitter.com/No9lDb8239— Piquincho (@Piquincho1) March 13, 2021
Así se retiró de Lago Puelo (Chubut) el presidente Alberto Fernández. No hubo conferencia de prensa ni anuncios. Ya está de regreso a Bariloche y luego hacia Buenos Aires. pic.twitter.com/cl1wm0Pb2T
— Victoria Villarruel (@VickyVillarruel) March 13, 2021
Fernández estava acompanhado do governador local, Mariano Arcioni, com quem os manifestantes travam uma batalha judicial sobre a atuação de mineradoras na região.
Nos últimos dias, os incêndios deixaram um morto, 11 desaparecidos, dezenas de desabrigados e mais de 200 casas destruídas nas cidades de Lago Puelo, El Bolsón, El Maitén, Epuyén, Futaleufú, El Hoyo e Las Golondrinas.
O presidente argentino comentou o ataque em suas redes sociais.
“A violência que alguns manifestaram por ocasião da minha visita ao Lago Puelo não acompanha essa vocação que nos move. Tenho certeza de que esta violência não é compartilhada pelo povo Chubut e por aqueles que habitam nossa amada Argentina”, escreveu.
Con toda decisión enfrentamos los incendios que asolaron a la Comarca Andina de Chubut.
Por ese motivo nuestro ministro de ambiente y desarrollo sustentable @juancabandie se instaló allí a comienzos de la semana coordinando las tareas de las brigadas que combatieron el fuego. pic.twitter.com/jrQ7hXXj3x— Alberto Fernández (@alferdez) March 13, 2021
Também o governador Mariano Arcioni usou as redes sociais para condenar os atos de violência.
“Obrigado, presidente, por sempre cuidar do povo de Chubut. Os problemas se resolvem com trabalho e convicções, nunca com violência. Continuaremos juntos pelas verdadeiras vítimas deste desastre, os aldeãos que perderam tudo. Mais uma vez, vamos seguir em frente”, escreveu.
Gracias Presidente @alferdez por siempre ocuparse de los chubutenses. Los problemas se solucionan con trabajo y convicciones, jamás con violencia. Seguiremos juntos por las verdaderas víctimas de este desastre, los pobladores que han perdido todo. Una vez más, saldremos adelante.
— Mariano Arcioni (@arcionimariano) March 13, 2021