metropoles.com

Alberto Fernández foi desconvidado a observar as eleições na Venezuela

Ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández iria observar as eleições venezuelanas, mas diz ter sido desconvidado após declarações que fez

atualizado

Compartilhar notícia

Fábio Vieira/Metrópoles
Presidente da Argentina, Alberto Fernández, fala com a imprensa após seu encontro com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) no Hotel InterContinental, região central de São Paulo. Ele aparece de terno, cercado pela imprensa - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Argentina, Alberto Fernández, fala com a imprensa após seu encontro com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) no Hotel InterContinental, região central de São Paulo. Ele aparece de terno, cercado pela imprensa - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, informou pelas redes sociais nessa quarta-feira (24/7) que foi desconvidado a participar como observador das eleições da Venezuela, que ocorrerão neste domingo (28/7).

Em seu perfil no X, ele publicou o convite que havia recebido em 12 de julho, assinado pelo Conselho Nacional Eleitoral da República Bolivariana da Venezuela, e informou que o desconvite ocorreu nessa terça-feira (23/7).

Segundo Fernández, o governo venezuelano transmitiu a informação de que gostaria que ele não viajasse ao país. O motivo, de acordo com o ex-presidente, teriam sido declarações dadas por ele, dias antes, somadas à coincidência de falas similares do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A razão que me foi apresentada é que, na opinião daquele governo, as declarações públicas por mim feitas perante um meio de comunicação social nacional causaram desconforto e levantaram dúvidas sobre a minha imparcialidade. Eles entenderam que a coincidência com o que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, havia expressado um dia antes gerou uma espécie de desestabilização do processo eleitoral”, divulgou Fernández.

O político argentino alega que não entendeu o desconforto gerado. “Eu apenas disse que, numa democracia, quando o povo vota, quem ganha ganha e quem perde perde. E, se o partido no poder fosse eventualmente derrotado, teria de aceitar o veredito popular. A oposição deverá fazer o mesmo caso o resultado seja adverso”, completou.

Declarações de Lula e decisão do TSE

A situação começou a ficar complicada após a troca de farpas entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente Lula. O representante venezuelano chegou a criticar o sistema de votação do Brasil, afirmando que nenhum voto é auditável.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nessa quarta-feira (24/2), cancelar o envio de delegações de observadores eleitorais para acompanhar o processo de votação na Venezuela. Assim como Fernández, o órgão havia aceitado o convite do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país vizinho, feito há um mês.

Dias antes, Lula havia expressado preocupação quanto ao sistema eleitoral da Venezuela e disse que “Maduro precisa aprender que, quando se ganha, você fica. Quando perde, você sai”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?