Agente do Serviço Secreto é acusado de “apalpar” assessora de Kamala
O agente dos EUA é acusado de ter agredido sexualmente uma funcionária da campanha de Kamala Harris em um hotel em Wisconsin
atualizado
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O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que está investigando as acusações de agressão sexual contra um agente. Uma das vítimas teria sido uma funcionária da campanha eleitoral da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.
O Serviço Secreto confirmou a à NBC News na quarta-feira (25/9) que “o funcionário foi colocado em licença administrativa aguardando o resultado da investigação”.
Foi revelado pelo site RealClearPolitics que o agente teria, supostamente, forçado a mulher a entrar em seu quarto de hotel e depois a apalpado. A agressão teria ocorrido depois que agentes do Serviço Secreto e funcionários da campanha comeram e beberam em um restaurante em Green Bay, Wisconsin.
O veículo disse que as ações do agente contra a funcionária da campanha “foram aparentemente testemunhadas por outras pessoas presentes”.
A campanha estava em Wisconsin para explorar paradas de campanha para Kamala Harris.
Em uma declaração pública, o escritório da campanha Harris-Walz afirmou que não tolerará agressões sexuais. “Temos tolerância zero para má conduta sexual. Oficiais seniores do OVP [Gabinete do Vice-Presidente] foram alertados pelo Serviço Secreto sobre um incidente envolvendo um agente e informados de que o Serviço Secreto iniciou uma investigação.”
Não é a primeira vez que agentes do Serviço Secreto são envolvidos em questões relacionadas à conduta imprópria. Em 2012, 11 agentes e policiais uniformizados foram suspensos após revelações de que eles trouxeram várias prostitutas para o Hotel Caribe em Cartagena, Colômbia, enquanto protegiam Barack Obama.