África do Sul suspende vacina da AstraZeneca por baixa eficácia contra variante do coronavírus
Imunizante apresentou proteção limitada contra a doença causada pela variante do coronavírus dominante no país
atualizado
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O ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, anunciou, neste domingo (7/2), a suspensão do uso da vacina contra o novo coronavírus produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca.
A decisão foi tomada após o imunizante, segundo ensaios clínicos, apresentar proteção limitada contra a doença causada pela variante do coronavírus dominante no país. O teste foi produzido pela Universidade de Witwatersrand.
“A vacina AstraZeneca permanecerá conosco até que os cientistas nos deem indicações claras sobre o que precisamos fazer”, afirmou o ministro da Saúde, em coletiva de imprensa, segundo registro da agência de notícias Reuters.
“A partir da semana que vem, e pelas próximas quatro semanas, esperamos que haja vacinas J&J [Johnson & Johnson] e vacinas Pfizer. Então, o que estará disponível para os profissionais de saúde serão essas vacinas”, disse.
A vacina da AstraZeneca/Oxford é um dos imunizantes distribuídos no Brasil. A variante do novo coronavírus encontrada na África do Sul, no entanto, não é a mesma identificada em Manaus (AM), por exemplo.