metropoles.com

Aeroportos da Flórida (EUA) reabrem parcialmente após passagem do Irma

Os terminais haviam suspendido as atividades por causa do fenômeno, que, na segunda (11/9), passou de furacão para depressão tropical

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Aeroporto Internacional de Miami
aeroporto de miami
1 de 1 aeroporto de miami - Foto: Divulgação/Aeroporto Internacional de Miami

Partes do arquipélago de Florida Keys atingidas pelo furacão Irma permitirão que os moradores retornem nesta terça-feira (12/9) para avaliar os danos causados pelo fenômeno, que devastou o estado americano da Flórida com ventos fortes e inundações litorâneas. O fenômeno causou destruição de casas e mortes. Além disso, deixou milhares de pessoas sem eletricidade.

Vários aeroportos do estado que suspenderam os voos de passageiros em razão da passagem do Irma retomarão o serviço de forma limitada, incluindo o Aeroporto Internacional de Miami, um dos mais movimentados do país. O fenômeno prejudicou os transportes no grande polo turístico, cancelando voos.

Rebaixado para depressão tropical nesta manhã, o Irma — antes avaliado como um dos furacões mais potentes já registrados no Atlântico — causou enchentes recordes em partes da Flórida depois de deixar um rastro de destruição mortal em várias ilhas do Caribe.

O porta-aviões americano Abraham Lincoln chegou ao litoral leste da Flórida e duas embarcações de ataque anfíbias chegarão nesta terça-feira para ajudar em Florida Keys, onde o Irma tocou o solo no domingo na condição de furacão de categoria 4 em um escala que vai de 1 a 5.

Os militares distribuirão alimentos e ajudarão a retirar 10 mil habitantes que não partiram antes da tempestade, disse o Departamento de Defesa dos EUA.

Florida Keys, que se estende do Golfo do México até a ponta da Península da Flórida e se conecta ao continente por uma única rodovia estreita, foi especialmente atingido, disse o governador Rick Scott na segunda-feira.

Contudo, a extensão dos danos na Flórida e em Estados vizinhos não se compara à devastação absoluta deixada pelo Irma como furacão de categoria 5 em partes do Caribe, onde cerca de 40 pessoas morreram.
Sem teto

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou em um documento que milhares de pessoas ficaram sem teto e precisam urgentemente de alojamento, principalmente nas Antilhas Orientais. Segundo a OMS, as ilhas que sofreram os maiores danos precisam de mais funcionários de saúde para substituir os que trabalham 24 horas por dia desde a passagem do furacão.

Em Sint-Maarten, a parte holandesa da Ilha de Saint Martin, cerca de 5 mil pessoas estão sem alojamento em razão dos danos causados em 40% das construções.

Nos EUA, segundo o documento da OMS, quase seis milhões de pessoas estão sem eletricidade. De acordo com a Agência de Gestão de Emergências (Fema), citada pela OMS, cerca de 192 mil indivíduos estão alojados em refúgios na Flórida e outros 7.095 na Geórgia.

Visita
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o rei da Holanda viajaram nesta terça-feira para as ilhas do Caribe devastadas pelo Irma para constatar a extensão “sem precedentes” dos danos e tentar amenizar o descontentamento dos habitantes diante da falta de organização.

O ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, era esperado nas Ilhas Virgens Britânicas e Anguilla. Londres também tem sido criticada pela gestão da catástrofe.

Os governos francês, holandês e britânico são acusados ​​de demorar para enviar socorro e reforçar a segurança nas ilhas, mergulhadas no caos e, por vezes, entregues aos saques após a passagem do furacão.

Ao chegar a Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, Macron alegou que “a antecipação foi total”. O governo “respondeu logo que a informação foi dada, vários dias antes, e constantemente ao longo desta crise”, assegurou ele ainda na pista do aeroporto. “Retornar à vida normal é nossa principal prioridade.”

O rei da Holanda, Willem-Alexander, deve visitar as ilhas de Saba e Sint-Eustatius depois de passar a noite na parte holandesa de Saint Martin. Acompanhado por seu ministro do Interior, Ronald Plasterk, ele se encontrou com moradores locais e acompanhou a distribuição de ajuda humanitária.

O rei expressou seu choque diante da devastação. “Vi coisas que eu nunca tinha visto antes. Vi a guerra e outros desastres naturais, mas nada assim. Está tudo devastado”, declarou ao canal público NOS.

De acordo com o rei, os esforços de reconstrução estão em andamento. “As pessoas me disseram que estão trabalhando juntas para se reerguer, reconstruir a ilha. Eles têm fé no futuro”, acrescentou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?